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Bons ventos sopram no Câmpus Aparecida de Goiânia da UFG

Em 12/02/25 16:53.

Pedra fundamental do Restaurante Universitário foi lançada na quarta-feira (12/2)

Texto: Caroline Pires

Fotos: Júlia Barros

 

Um projeto arquitetônico não é feito só de linhas e traços, nem de materiais e orçamentos. São necessárias várias mãos e esforços de anos para começar a tornar realidade um projeto, como o do Restaurante Universitário do Câmpus Aparecida de Goiânia. Gestores e membros da comunidade universitária se reuniram na quarta-feira (12/2) para o lançamento da pedra fundamental do novo espaço, que foi uma das três obras da UFG contempladas no Novo Programa de Aceleração (PAC), que ao todo destinou 92 milhões de reais para a Universidade Federal de Goiás, sendo parte para obras e outro montante para a consolidação de um novo câmpus da UFG, em Cidade Ocidental. O Restaurante Universitário do Câmpus Aparecida de Goiânia terá capacidade para 240 pessoas, ocupando uma área de 1.551 m2 e custando 7,5 milhões de reais. A expectativa é que a conquista colabore na permanência dos estudantes e sirva para consolidar ainda mais as instalações do câmpus. Confira a galeria de fotos.

 

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Expectativa é que a obra seja inaugurada em 18 meses

 

Frederico Netto Guerra, arquiteto da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) da UFG, conta que o projeto deste Restaurante Universitário (RU) foi o primeiro que ele desenvolveu quando ingressou na UFG como servidor, em 2017, e que ao longo desses 9 anos ele foi sendo readaptado de acordo com as necessidades e as escutas de professores, estudantes e demais profissionais da Seinfra. O RU será construído ao lado do edifício principal e contará com praça de convivência e um jardim de inverno, para amenizar a temperatura e tornar mais agradável a espera, quando for necessária. "Nos preocupamos até com os ventos e identificamos que eles sopram do nordeste para o sudoeste, então levamos isso em consideração para demarcar a localização da cozinha e da entrada do restaurante", especificou o arquiteto. Ele ainda afirmou que a paisagem em volta do câmpus é muito bonita e que "por que não criar um espaço que seja instagramável", brincou. Segundo Frederico Guerra a construção representa a força e a inovação da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) e marca um espaço de evolução e de futuras alegrias para os estudantes. 

O diretor da FCT, Tiago Almeida, destacou que o ato simbólico marca o início de uma era muito importante. "Essa estrutura robusta e com um projeto banhado em tamanho cuidado em muito nos alegra e esperamos que esse seja o primeiro passo para novas grandes obras", afirmou. Já a secretária de infraestrutura da UFG, Poliana Paula Nascimento, afirmou a satisfação de iniciar um obra como essa. "Como vocês podem ver, a empresa contratada já começou a executar os serviços e a equipe de fiscalização da Seinfra já está empenhada em colaborar com o que for necessário para realizarmos esta entrega o quanto antes", frisou.

João Campos, vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, afirmou que esta foi a primeira vez que esteve no câmpus, "estou impressionado com a grandiosidade desse espaço e tenho certeza que logo em breve seremos o maior campus da UFG fora de Goiânia". Ele lembrou que a cidade de Aparecida de Goiânia possui cinco polos industriais e está se destacando em várias frentes, como comércio e prestação de serviços. "Mas queremos também que nossa cidade se torne destaque também no que se refere ao ensino e a pesquisa. Conte com a prefeitura e temos a maior satisfação de atender todos os projetos para o desenvolvimento da nossa cidade", finalizou.

A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, colocou a UFG à disposição para seguir desenvolvendo o diálogo e as parcerias necessárias para que o câmpus siga avançando. Em especial, ela agradeceu o papel do vice-reitor da UFG, Jesiel Freitas Carvalho, no trabalho que tem desenvolvido à frente do Grupo de Trabalho de Infraestrutura (GT Infra), que reúne semanalmente áreas chaves da Universidade para desenvolver ações deste porte, "sem dúvidas ele é a mola propulsora deste e muitos outros projetos", frisou. Angelita Lima agradeceu ainda o trabalho do professor Júlio Valandro, diretor da FCT por dois mandatos, e da Universidade Estadual de Goiás (UEG), que abrigou os cursos da UFG em seu câmpus por 10 anos.

A reitora lembrou ainda que esta gestão tem como marca a elaboração de projetos e a busca ativa e efetiva para a sua implementação, e que foi esse espírito que culminou com a possibilidade de receber quase R$ 100 milhões de recursos do PAC. Fazendo analogia ao discurso do arquiteto responsável pelo projeto, ela afirmou que "vamos seguir olhando para o rumo do vento, para não perder as oportunidades de semear, sabendo que os legados dessas conquistas são o que tornam nossa Universidade grande. Esse projeto que tem tantos anos, e foi precedido do esforço de tantos outros que nos antecederam, é apenas o começo. Que possamos planejar o que queremos para daqui 10 anos e começar a semear agora", finalizou a reitora. 

 

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Projeto prevê área de convivência

 

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Reitora: UFG é uma instituição que elabora projetos e vai em busca de recursos para executá-los

 

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Frederico Netto Guerra contou que o projeto do RU foi o primeiro que executou na UFG, em 2017

Fonte: Secom UFG

Categorias: Notícias FCT

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