Prograd prioriza valorização do ensino em diferentes níveis e ações
Novo pró-reitor de Graduação Israel Elias Trindade fala sobre os principais desafios da pasta
Texto: Ana Paula Vieira
Foto: Wesley Menezes
Após ocupar o posto de pró-reitor adjunto de Graduação, o professor da Faculdade de Letras Israel Elias Trindade inicia a nova gestão da Universidade assumindo a titularidade da pasta. Nesse início de mandato, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) está passando por uma reestruturação e tem como focos principais a valorização do ensino em diferentes perspectivas e a integração como base em várias ações.
O novo pró-reitor destaca que a essência da Prograd é o ensino, atendendo a mais de 100 cursos de graduação da UFG e ao Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae), unidade de educação básica. “O principal fio condutor do nosso trabalho é criar ações que valorizam o ensino e aquelas pessoas que fazem o ensino acontecer na universidade; e isso extrapola a figura do professor. Sem o trabalho de muitos técnicos-administrativos, o trabalho do professor também não acontece. Queremos despertar o orgulho nessas pessoas, porque esse trabalho é muito nobre”, analisou Israel.
Outra prioridade da nova gestão da Prograd é a integração, que segundo o pró-reitor, deve ser incentivada em diferentes níveis e perspectivas além da integração entre ensino, pesquisa e extensão já prevista no estatuto da Universidade. Entre as possíveis ações, ele defende que estudantes de graduação possam cursar disciplinas na pós-graduação e vice-versa; a integração entre Universidade e educação básica e a interação com outras instituições de ensino superior públicas e privadas por meio do fortalecimento de programas como mobilidade acadêmica e intercâmbio. Sobre a educação básica, Israel ressalta que está sendo criada uma coordenação na Prograd para pensar as especificidades do Cepae e da educação básica de forma ampla.
Para organizar os trabalhos, a Prograd está passando por uma reestruturação. Foram criadas cinco diretorias. O Centro de Gestão Acadêmica (CGA) se mantém na gestão de assuntos como matrículas, diplomas, entre outros. A diretoria de integração curricular e aperfeiçoamento do sistema terá entre os desafios a revisão dos projetos pedagógicos dos cursos da UFG [que deve ocorrer até o fim de 2022]. A diretoria para acompanhamento e promoção estudantil tem o foco no estudante e abrange programas como Prolicen, Pibid, estágios, PET, mobilidade. A diretoria para o desenvolvimento do ensino enfoca a docência a partir do trabalho de professores e técnicos-administrativos. A diretoria estratégica cuidará de temas como integração com outras pró-reitorias, entre a universidade e a sociedade e entre o ensino superior e a educação básica. “A reestruturação da Prograd visa articular melhor as ações já existentes e incorporar os novos desafios”, resumiu Trindade.
Além desses desafios, também estão na pauta da Prograd os reflexos trazidos pela pandemia de covid-19, momento em que a UFG adotou o ensino remoto emergencial (ERE). Israel ressalta que será feita uma transição para o ensino remoto estratégico, adotando as ferramentas utilizadas em virtude da emergencialidade e que comprovadamente foram eficientes e contribuíram para a qualidade de ensino. “Nesse ensino remoto estratégico, um conjunto de ferramentas deverá ser avaliado pelas unidades para ver o que é possível incorporar no ensino visando à melhoria, à qualidade e à eficiência”, afirma Israel, lembrando que esse é um processo gradativo.
Essas são apenas algumas perspectivas e desafios da gestão de uma pasta que inclui mais de cem cursos de graduação, nos quais estão matriculados cerca de 21.500 estudantes, um trabalho que Israel diz enfrentar com tranquilidade pela força coletiva da UFG. “Enquanto adjunto, percebi que a universidade está muito coesa, as unidades muito envolvidas, professores, estudantes, técnicos-administrativos com o ideal de construir uma universidade melhor a cada dia. O desafio é muito grande, mas a gente não está sozinho. O desejo de transformar e construir uma universidade pública à altura da sociedade brasileira faz a gente encarar com a certeza de que vai vencer e entregar uma universidade ainda melhor do que recebeu”, finaliza o pró-reitor.
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Fonte: Reitoria Digital