Professor da UFG participa de campeonato mundial de frescobol

O professor e diretor do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae) da UFG, Alcir Horácio da Silva, vai representar Goiás no Campeonato Mundial de Frescobol, que será realizado pela primeira vez no Brasil, em Macaé (RJ) entre os dias 27 a 30 de abril. Organizado pela Confederação Brasileira de Frescobol, a competição estima atrair mais de 50 mil pessoas e já tem cerca de 150 competidores de mais de 20 países confirmados. O evento também vai buscar a quebra do recorde mundial de pessoas praticando esporte da mesma modalidade ao mesmo tempo. O recorde atual é de mil participantes.

O esporte, praticado em todo o Brasil e em várias partes do mundo, é ministrado numa disciplina eletiva da Educação Física do Cepae para o Ensino Médio. Alcir  Horácio é quem ministra as aulas e explica que um dos objetivos da disciplina é divulgar esta prática esportiva em Goiânia e no estado de Goiás. "O frescobol é um esporte fácil, barato e, como prática esportiva, traz muitos benefícios como por exemplo, melhoria da capacidade aeróbica e da capacidade cardiorrespiratória, melhoria da coordenação motora geral, perda calórica que ajuda na melhoria da condição física e no emagrecimento, bem como os aspectos de socialização entre os praticantes, pois é um jogo colaborativo, onde do outro lado não há um adversário e sim, um parceiro", detalha.

Frescobol

O frescobol é um esporte tipicamente praiano, criado no Rio de Janeiro, no ano de 1945, após a II Grande Guerra. É jogado por dois jogadores ou mais. É também comum sua prática em locais públicos.Trata-se de um jogo colaborativo, onde os atletas são parceiros, pois como princípio básico, a bola deve se manter no ar o tempo todo. "Muitas vezes confundido com o tênis de praia, o frescobol se distingue basicamente pelo seu estilo cooperativo, em oposição ao estilo competitivo do tênis de praia", explica Alcir Horácio.

Praticado por muitos cariocas nas praias do Rio e em várias praias do litoral brasileiro,  o frescobol se tornou, no ano de 2016, quando completou 70 anos, patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro, após estudos do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, que considerou a prática esportiva como parte do “estilo de vida” da cidade e totalmente associado à paisagem cultural das praias  do Rio de Janeiro.