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SBPC Centro Oeste 2014

Instituto de Química se destaca no III Prêmio SBPC/GO

On 11/21/16 17:29 .

Na área das Ciências Exatas e da Terra, o Instituto de Química da UFG conquistou os quatro primeiros lugares no prêmio de popularização da ciência de 2016

Texto: Angélica Queiroz

O Instituto de Química da UFG (IQ) conquistou os quatro primeiros lugares do III Prêmio SBPC/GO de Popularização da Ciência 2016, na área das Ciências Exatas e da Terra. O prêmio é concedido anualmente, como reconhecimento e estímulo aos estudantes de graduação, pós-graduação, recém-graduados e pós-graduados. Os 24 trabalhos que obtiveram maior pontuação, quatro por área de conhecimento, são publicados em coletânea.

Três dos trabalhos premiados no IQ são coordenados pelo grupo de pesquisa do professor Wendell Coltro. Segundo ele, o prêmio “coroa a dedicação do grupo no desenvolvimento de métodos e processos para realizar diagnóstico no ponto de necessidade sem instrumentação cara e sofisticada”. Para o professor, o destaque no Prêmio da SBPC reflete a expansão ocorrida no instituto nos últimos anos, na qual vários docentes foram contratados e estão desenvolvendo pesquisas de alto nível. Segundo a professora Vanessa Pasqualotto, também orientadora de um dos trabalhos vencedores, o prêmio  tem uma importância imensa para o grupo de pesquisa do Laboratório de Produtos Naturais da UFG. "Nos motiva a buscar novas investigações químico-biológicas no campo das plantas medicinais do Cerrado, sem esquecer que tão importante quanto obter as informações dos saberes populares das muitas comunidades rurais que nos cercam. Devemos devolver o conhecimento adquirido à sociedade. Esse é o papel da Universidade!", comemora.

O trabalho que obteve o primeiro lugar do grupo, orientado pelo professor Wendell Coltro, desenvolveu uma série de sensores portáteis e descartáveis para medir os níveis de glicose em amostras de soro, urina e lágrima. “O segredo foi usar materiais nanoparticulados ou biopolímeros que asseguraram desempenho analítico com alta confiabilidade”, explica o professor. O segundo lugar ficou com a pesquisa sobre o desenvolvimento de um arranjo de sensores integrados com LED´s para promover a degradação de espécies reativas de modo a detectar a coloração de uma reação química em uma amostra de soro, podendo diagnosticar patologias como Alzeimer e Parkinson, substituindo o uso do mercúrio para a mesma finalidade.

O terceiro lugar ficou com um trabalho, orientado pela professora Vanessa Pasqualotto, que busca o resgate dos saberes populares de plantas do Cerrado, em particular o jatobá-do-Cerrado, para uso medicinal. "A realização desta pesquisa oportunizou aos professores e alunos do Ensino Médio o contato com o mundo científico. Para além, os temas abordados poderão ser discutidos em sala de aula como forma de tornar a disciplina de Química ou de Ciências mais contextualizadas, estimulando os estudantes a ingressarem em cursos superiores e desenvolverem pesquisas científicas", ressalta a professora. 

O quarto premiado do IQ é um estudo que destaca a simplicidade na detecção de lítio utilizando chip. Na pesquisa, orientada por Wendell Coltro, uma pequena quantidade de amostra é introduzida em um microcanal e análise ocorre com um sensor colocado isoladamente do sistema. “A medida sem contato é vantajosa pois reduz interferências externas. A importância do lítio está na dependência química de alguns pacientes, os quais fazem uso de medicação para combater doenças neuro-psíquicas”, detalha o professor.

 

Confira todos os trabalhos premiados nas quatro categorias.

Source: Ascom/UFG

Categories: Última hora Instituto de Química

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