Inovação no setor farmacêutico

Oficina aborda inovação farmacêutica

Em 08/11/16 20:24.

Evento promovido pela UFG em parceria com Academia Nacional de Farmácia também trouxe debate sobre propriedade intelectual

Texto: Camila Godoy

Fotos: Ana Fortunato

Ao se tratar do setor farmacêutico, inovação é um elemento chave. Por conta disso, a UFG, em parceria com a Academia Nacional de Farmácia (ANF), realizou uma oficina para tratar do assunto e abordar também o conceito de Propriedade Intelectual. O evento da coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica ocorreu na manhã desta terça-feira (8/11), no Auditório da Biblioteca Central, e reuniu diversos estudantes, pesquisadores e profissionais interessados em conhecer e debater as oportunidades para inovação no segmento farmacêutico.

Segundo a professora da Faculdade de Farmácia da UFG, Eliana Martins, a universidade é um espaço estratégico para o debate. “Goiás se destaca no setor farmacêutico, com grandes empresas. Assim, sabendo que a sobrevida da indústria depende da inovação, precisamos despertar em nossos alunos esse olhar. Eles precisam ter vontade de desenvolver tecnologias para trazer produtos de qualidade para a sociedade. Obter caminhos até então nunca desbravados”, afirmou.
Inovação no setor farmacêutico
Eliana Martins destacou a importância do evento para a Universidade e para o futuro do setor no Estado

A primeira palestra da programação ficou a cargo do presidente da ANF, Lauro Moretto, que trouxe os principais marcos dessa temática e apresentou conceitos e definições de inovação. De acordo com ele, no contexto farmacêutico, inovar é produzir novidades, podendo ser desde o aperfeiçoamento de alguma prática ou produto até a criação de algo nunca antes pensado. “A inovação tecnológica é aquela implantada pelo setor produtivo por meio da pesquisa. No nível estratégico corporativo, inovação está relacionada a projetos da organização, à política e segurança, entre outros fatores”, explicou. Sendo assim, para o palestrante, inovar não é apenas ter intenção, é ter estrutura, segurança e incentivos.

Lauro Moretto também listou algumas atitudes que ele julga ser fundamental para quem quer inovar.  “A maioria de nós está acostumada a seguir ordens. O inovador tem que questionar, conversar e trocar conhecimentos. Não podemos ser pesquisadores fechados. Além disso, é importante procurar uma incubadora para ter suporte. Muitos desistem de alguma ideia na primeira dificuldade que enfrenta. Não podemos ser assim. É necessário motivação para transpor barreiras”, defendeu. Ele também abordou as diferenças dos conceitos de criação, invenção e inovação, explicando a necessidade de ir além do simples ato de ter uma ideia, tendo capacidade para transformá-la em protótipo ou serviço, pronto para ser consumido.

Inovação no setor farmacêutico

Presidente da ANF explorou conceitos e recordou histórico da categoria

 

Fonte: Ascom UFG

Categorias: Farmácia Inovação