Reitor se reúne com entidades da comunidade universitária
Foram discutidos o corte orçamentário para 2017 e a campanha contra assédios moral e sexual, entre outros assuntos
Texto: Denise Ribeiro
Fotos: Carlos Siqueira
O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Orlando Amaral, se reuniu nesta sexta-feira, 19/8, com representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativo em Educação da Instituições Federais de Ensino Superior de Goiás (Sint-IfesGO) e da Associação de Estudantes da Pós-Graduação (APG). No encontro, foram discutidos os cortes no orçamento anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), a campanha de assédio moral, que está sendo produzida pela universidade e o seminário que será realizado pelas entidades para debater projetos de lei apresentados pelo Governo Federal e que afetarão diretamente os servidores públicos.
Orlando Amaral lembrou a nota divulgada na última quarta-feira, 17/8, onde a Reitoria da UFG faz um alerta à comunidade universitária e à sociedade goiana sobre a diminuição dos recursos financeiros das universidades federais em 2017, anunciado pelo Ministério da Educação, e que pode comprometer o funcionamento da UFG. "Da maneira como está caminhando a proposta de orçamento, que tem como referência o orçamento de 2016 com redução de 20% mais inflação que é de quase 10%, é muito drástico ", afirmou.
O reitor da UFG disse que, caso o corte seja confirmado, já que depende de aprovação na Câmara Federal e no Senado, será obrigado a reduzir o número de funcionários terceirizados, consumo de energia, pagamento de diárias, apoio para que estudantes participem de congressos, entre outras medidas para reduzir gastos. Orlando contou que participaria ontem, 18/8, de uma reunião com o secretário de Educação Superior, mas que o encontro foi remarcado para o dia 24. "Irei também ao Congresso Nacional conversar com os parlamentares goianos para falar sobre os prejuízos que este corte pode acarretar. Nossa luta é para preservar as atividades de ensino, pesquisa e extensão", antecipou.
Reitor e representantes de entidades representativas da UFG debateram o corte orçamentário para 2017
A coordenadora geral do Sint-IfesGO, Fátima dos Reis, informou ao reitor que a categoria de técnico-administrativos decretou estado de greve em defesa da instituição e contra os projetos de lei complementar 241/2016, que estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal, e 257/2016, que altera dispositivos constitucionais para instituir Novo Regime Fiscal. "Voltamos à década de 90 e só os técnicos não mobilizarão o Congresso. Precisamos de toda a comunidade", declarou. O presidente da Adufg, Flávio da Silva, convidou o reitor para participar de seminário que será realizado nos próximos dias para debater o tema.
Durante o encontro, foi discutida também a campanha contra assédio moral e sexual no âmbito da Universidade, que está sendo produzida pela Assessoria de Comunicação (Ascom) e que, a pedido das entidades, poderá ser assinada conjuntamente. A presidente da APG, Raísa Lima, lembrou que é preciso prezar pela unidade. "Não justifica ter duas ou mais campanhas dentro da UFG sobre o mesmo assunto", enfatizou. Um nova reunião foi agendada para a próxima quinta-feira (25/8) para apresentação dos materiais gráfico e textual da campanha. "É fundamental que as entidades estejam conosco para combater este tipo de prática", assegurou o reitor.
Fuente: Ascom / UFG
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