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Mestranda da UFG participa de evento da Sociedade Brasileira de Genética

In 09/08/16 12:05 .

Trabalho sobre efeitos da curcumina no início do desenvolvimento embrionário está entre os cinco selecionados para concorrer ao Prêmio Crodowaldo Pavan 

Texto: Angélica Queiroz

Foto: Divulgação

Entre os dias 11 e 14 de setembro, a mestranda Letícia Cristine de Faria do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da UFG, participará do 62º Congresso Brasileiro de Genética – da Sociedade Brasileira de Genética – na cidade de Caxambu, Minas Gerais. Sua pesquisa sobre efeitos da curcumina no início do desenvolvimento embrionário é desenvolvida no Laboratório de Bioquímica Celular, do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, e está entre os cinco trabalhos selecionados para concorrer ao Prêmio Crodowaldo Pavan do setor Mutagênese.

Segundo Letícia Cristine, a curcumina já apresentou resultados de interferência no processo de diferenciação in vitro de células-tronco embrionárias. A mestranda explica que gestantes e lactantes fazem parte de um grupo populacional que culturalmente recorrem ao uso de plantas medicinais, por acreditarem que não causam danos ao feto ou ao bebê. “A curcumina é o principal componente terapêutico derivado do açafrão e possui vários efeitos terapêuticos já conhecidos, tais como: anti-inflamatório, antioxidante, antioxidante, antiviral, antibacteriana, antifúngica, anti-artrítica e anticancerígena. Diante dessa vasta gama de propriedades farmacológicas, verifica-se, entretanto, que ainda são escassos estudos que analisam o potencial de embriotoxicidade da curcumina”, detalha. 

A finalidade do estudo é avaliar o efeito da curcumina na expressão de genes relacionados com a diferenciação de células-tronco embrionárias em modelo de cultura tridimensional. “Nossos resultados demonstraram que através do teste in vitro de formação de corpos embrióides e o emprego de marcadores moleculares, foi possível observar o efeito embriotóxico da curcumina no processo de diferenciação de células-tronco embrionárias devido a persistente expressão de genes relacionados com o estado indiferenciado, indicando um retardo no processo de diferenciação dessas células”, explica Letícia Cristine. 

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Fonte: Ascom UFG

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