Mestranda da UFG participa de evento da Sociedade Brasileira de Genética
Trabalho sobre efeitos da curcumina no início do desenvolvimento embrionário está entre os cinco selecionados para concorrer ao Prêmio Crodowaldo Pavan
Texto: Angélica Queiroz
Foto: Divulgação
Entre os dias 11 e 14 de setembro, a mestranda Letícia Cristine de Faria do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da UFG, participará do 62º Congresso Brasileiro de Genética – da Sociedade Brasileira de Genética – na cidade de Caxambu, Minas Gerais. Sua pesquisa sobre efeitos da curcumina no início do desenvolvimento embrionário é desenvolvida no Laboratório de Bioquímica Celular, do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, e está entre os cinco trabalhos selecionados para concorrer ao Prêmio Crodowaldo Pavan do setor Mutagênese.
Segundo Letícia Cristine, a curcumina já apresentou resultados de interferência no processo de diferenciação in vitro de células-tronco embrionárias. A mestranda explica que gestantes e lactantes fazem parte de um grupo populacional que culturalmente recorrem ao uso de plantas medicinais, por acreditarem que não causam danos ao feto ou ao bebê. “A curcumina é o principal componente terapêutico derivado do açafrão e possui vários efeitos terapêuticos já conhecidos, tais como: anti-inflamatório, antioxidante, antioxidante, antiviral, antibacteriana, antifúngica, anti-artrítica e anticancerígena. Diante dessa vasta gama de propriedades farmacológicas, verifica-se, entretanto, que ainda são escassos estudos que analisam o potencial de embriotoxicidade da curcumina”, detalha.
A finalidade do estudo é avaliar o efeito da curcumina na expressão de genes relacionados com a diferenciação de células-tronco embrionárias em modelo de cultura tridimensional. “Nossos resultados demonstraram que através do teste in vitro de formação de corpos embrióides e o emprego de marcadores moleculares, foi possível observar o efeito embriotóxico da curcumina no processo de diferenciação de células-tronco embrionárias devido a persistente expressão de genes relacionados com o estado indiferenciado, indicando um retardo no processo de diferenciação dessas células”, explica Letícia Cristine.

Fuente: Ascom UFG
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