Reitor da UFG assume cargo na Andifes
Orlando Amaral assumiu cargo de segundo vice-presidente para o mandato de um ano na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
Tomou posse na sexta-feira (29/7), durante a CLIII reunião ordinária do Conselho Pleno, a nova Diretoria Executiva da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O reitor da UFG, Orlando Amaral, assume o cargo de segundo vice-presidente para o mandato de um ano. A nova diretoria foi eleita por unanimidade dos dirigentes presentes no encontro, a chapa sucede a gestão de Maria Lucia Cavalli Neder, reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e traz representantes de todas as regiões do País.
Capitaneada pela reitora Ângela Maria Paiva Cruz (UFRN), como presidente, a nova diretoria tem ainda Paulo Márcio de Faria e Silva (UNIFAL), como vice-presidente, Paulo Afonso Burmann (UFSM) e Sueo Numazawa (UFRA) como primeiro e segundo suplentes, respectivamente.
Em seu discurso, a nova presidente destacou a importância da atuação coletiva da Andifes ao salientar que a Diretoria Executiva trabalhará como meio de interlocução. “Daremos continuidade às atividades deste colegiado, defendendo nossos princípios, lutas e diretrizes como instituição social que somos. Atuaremos sob a compreensão do momento político e econômico, mas na defesa da democracia, das Universidades Federais e da educação como eixo estruturante no processo de desenvolvimento do país”, disse Ângela.
De acordo com a presidente, a nova gestão da entidade deverá trabalhar bastante, sobretudo devido a conjuntura que o País atravessa, e lembrou da necessidade de transformar os Cefets em Universidades Federais. “Temos todas as condições para isto, já que estas instituições se configuram muito mais como Universidades. O que falta é apenas a caracterização de natureza jurídica, e nós vamos trabalhar para o governo compreenda esta necessidade”, completou.
Para o vice-presidente, Paulo Márcio o espírito desta nova gestão será mais estratégico. “Esperamos continuar trabalhando pelo coletivo para viabilizar soluções para os problemas que temos. O grande destaque será valorizar a nossa importância estratégica para o desenvolvimento da educação superior no Brasil”, disse.
Já Orlando Amaral, que cumprirá a função de segundo vice-presidente e já atuou como pró-reitor de Planejamento e Administração, vai agregar nas discussões permanentes sobre orçamento e financiamento.“Será um enorme desafio, sobretudo porque não sabemos como o tema será tratado pelo governo, por isso se faz necessário, nos fortalecermos como entidade para enfrentar e dar continuidade, em um cenário bastante adverso, em relação ao que tivemos nos anos recentes”, afirmou o segundo vice-presidente.
Já Paulo Afonso Burmann avalia que além do diálogo, a Diretoria Executiva deverá buscar a unidade e a autonomia da Andifes. “Para enfrentar e defender um projeto de ensino superior no qual todos acreditamos é preciso fortalecer nossas representações regionais e a participação delas nesse processo. Autonomia, unidade e diálogo é o que precisamos para a Andifes”, completou.
Na ocasião, a Diretoria Executiva 2015/2016 fez a transmissão de cargo e apresentou um balanço da gestão, destacando o diálogo com os diversos setores do Poder Executivo, Congresso, entidades de classe, as discussões de temas estruturantes para as universidades, as ações das comissões, colégios e fóruns ligados à Andifes.
Fonte: Andifes
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