Reitor se reúne com Sint-Ifesgo e Adufg
Durante o encontro foram entregues proposta de resolução para combate ao assédio e discriminação e propostas sobre o processo de controle de frequência
Texto: Denise Ribeiro
Fotos: Carlos Siqueira
O reitor da UFG, Orlando Amaral, recebeu na manhã desta quarta-feira (13/7) representantes do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo) e do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg). Foram abordados temas relacionados ao combate ao assédio moral, sexual e à discriminação no universidade, controle de frequência, regulamentação de atividades de pesquisa e liberação parcial de trabalhadores técnico-administrativos participantes de programas de mestrado e doutorado.
Durante o encontro, foi entregue ao reitor uma minuta de resolução que institui normas e procedimentos a serem adotados em caso de assédio moral, sexual e quaisquer outras formas de discriminação no âmbito da UFG. O documento foi elaborado após debate sobre o tema realizado no dia 1º de junho numa parceria entre o Sint-Ifesgo, Adufg e Associação de Pós-Graduandos da UFG (APG). Segundo a coordenadora geral do Sint-Ifesgo, Fátima dos Reis, o documento foi pauta de amplo debate em diversas instâncias de deliberação das categorias. "Estamos submetendo a proposta de resolução ao reitor para discussão e procedimentos cabíveis para sua aprovação no âmbito da UFG", explicou.
O reitor lembrou que o combate ao assédio moral, sexual e à discriminação em todas as suas formas é uma preocupação da gestão. "Temos debatido intensamente este tema, já que vivemos em uma sociedade culturalmente preconceituosa, machista, homofóbica, transfóbica e discriminatória", ressaltou. Orlando se comprometeu a avaliar a minuta de resolução entregue pelos sindicatos com toda a equipe da Reitoria.
Reitor Orlando Amaral se comprometeu a avaliar propostas elaboradas pelos sindicatos
Também fruto de ampla discussão, Fátima dos Reis entregou ao reitor uma série de propostas sobre o processo de controle de frequência na universidade. Entre elas, foi sugerida a atualização da Resolução ECU nº 04/96. "Tendo em vista que a resolução data de vinte anos, ela está fora da realidade vivenciada hoje na instituição", explicou. De acordo com a coordenadora geral do Sint-Ifesgo, a categoria entende a importância do controle de frequência como mecanismo de proteção do servidor, mas defende que esta deve ser feita de forma racional, com bom senso e respeitando as especificidades de cada unidade.
Orlando explicou que o memorando circular enviado pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos (Prodirh) a diretores de unidades e órgãos solicitando atenção à resolução foi resposta à uma denúncia recebida através da Ouvidoria Geral da União (OGU), com intuito de alertar os gestores sobre a legislação vigente. "Estamos indo com cautela nesta discussão que deve ser amadurecida. Do ponto de vista da gestão, é necessário que haja controle tanto para docentes como para técnico-administrativos e chegaremos a um equilíbrio que atenda a todos", destacou o reitor.
资源: Ascom UFG
