Alunos do Cepae discutem acessibilidade e inclusão escolar
Em conversa com a diretora do Núcleo de Acessibilidade da UFG, estudantes aprenderam sobre respeito e novas tecnologias que podem facilitar integração de pessoas com deficiência
Texto: Angélica Queiroz
Fotos: Ana Fortunato
Alunos dos 8ºs anos do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae) da UFG participaram, na manhã desta quarta-feira (8/6) de conversa com a diretora do Núcleo de Acessibilidade da UFG, Vanessa Dalla Déa. A professora explicou aos estudantes sobre os direitos das pessoas com alguma deficiência, as barreiras enfrentadas por elas e maneiras de promoção de acessibilidade e inclusão. A atividade faz parte da programação da Semana de Conscientização e Promoção da Cidadania 2016.

Respeito e empatia foram alguns dos ensinamentos de conversa sobre inclusão e acessibilidade no Cepae
Vanessa Dalla Déa ressaltou que 189 alunos com algum tipo de deficiência estudam atualmente nos cursos de graduação da UFG. “Essas pessoas podem chegar onde elas quiserem. Só precisam de oportunidade”, afirmou, lembrando que há diversos tipos de deficiência e que, por isso, as barreiras enfrentadas são diferentes e as necessidades específicas. A professora detalhou com os alunos as seis dimensões da acessibilidade: arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e atitudinal.
As adaptações feitas na UFG e os locais onde as mudanças ainda se fazem necessárias foram usadas como exemplo quando Vanessa Dalla Déa explicou também como os alunos podem ser interlocutores em seus círculos sociais para incentivar mudanças. “As vagas específicas para deficientes, por exemplo, não são respeitadas. Elas não são privilégio, existem justamente para dar as mesmas condições a quem tem algum problema de mobilidade. Cobrem isso, puxem a orelha de quem estiver com vocês”, orientou.
A professora apresentou aos alunos algumas tecnologias que podem facilitar a vida de pessoas com deficiência, disponíveis em laboratórios da UFG como o Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Mídias Interativas (Media Lab) e o Laboratório de Acessibilidade Informacional (LAI). Durante a conversa, Vanessa Dalla Déa também falou sobre preconceito e propôs atividades nas quais os estudantes puderam se colocar no lugar do outro e experimentar algumas das sensações vivenciadas cotidianamente por pessoas com deficiência. “As pessoas se comunicam de maneira diferente e precisamos respeitar. Basta pensar que o que eu não quero para mim, também não quero para o outro”, ensinou.

Alunos conheceram de perto algumas das tecnologias que podem facilitar inclusão de pessoas com deficiência
Fuente: Ascom UFG
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