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SIASS debate prevenção à saúde e segurança do trabalhador

On 28/04/16 13:19 .

Encontro anunciou estudo que vai avaliar condições de trabalho dos servidores e causas de licenças de saúde

Fotos: Victor Martins

A equipe de saúde e segurança do trabalho do Subsistema Integrado de Atenção a Saúde do Servidor (SIASS) promoveu nesta quinta-feira (28/4) uma ação de integração entre os servidores do SIASS e os presidentes das Comissões Internas de Saúde do Servidor Público (CISSP) instituídas na Universidade. O objetivo da ação de integração foi capacitar os representantes das comissões para que eles repassem todas as instruções aos demais servidores das unidades acadêmicas e órgãos. Segundo a gestora do SIASS, Edinamar Aparecida Santos da Silva, a ideia é que todos os servidores sejam corresponsáveis nas ações de prevenção e promoção da saúde realizadas pela Universidade.

A ação permitiu, além da integração entre CISSP e SIASS, a aproximação entre os integrantes das comissões de toda a UFG e a socialização das ações desenvolvidas nos órgãos e unidades. Adriana Andrade Santana, engenheira do trabalho e coordenadora da equipe de saúde e segurança do trabalho (SST), relatou as atribuições das CISSP, destacando a atuação enquanto agentes transformadores e provocadores do despertar da consciência prevencionista nos diversos ambientes de trabalho da instituição. 

A coordenadora da SST acrescentou que esse despertar será fruto basicamente da antecipação de novos projetos e realização de diagnósticos dos processos de trabalho, espaço físico, riscos ambientais, condições perigosas e do meio ambiente. “Seu resultado, invariavelmente, será um ambiente de trabalho, bem como de todo seu processo, mais saudável e menos insalubre ou tendencialmente doente”, afirmou. Para Adriana Santana o controle dos riscos e perigos, uma vez identificados, poderão reduzir os riscos no ambiente. “Por meio de controles administrativos, treinamentos, capacitações continuadas e boletins informativos, serão implantadas as medidas técnico-administrativas como avisos luminosos, placas de sinalização de emergência, alarmes sonoros e visuais, dentre outros”, ressaltou. 

Fábio Rodrigues, Giuliano Moreira e Renan Nunes, técnicos em segurança do trabalho, apresentaram, respectivamente, trabalhos em relação ao CISSP-ICB todas as adequações prediais nos pisos das escadas de acesso e instalação dos corrimões nas mesmas, instalação e sinalização do sistema fixo de combate ao incêndio e instalação das portas anti pânico e dos chuveiros de emergência.

Em seguida, os técnicos falaram do descarte correto de resíduos sólidos do Biotério e da elaboração de Procedimento Operacional Padrão e do Manual de Biossegurança do LACES. Quanto ao CISSP-CEGRAF, mostraram todas as adequações para ergonomia nos balcões de atendimento. Já no CISSP-Regional Jataí, citaram as alterações prediais na escola fazenda, casa de ordenha e laboratórios, além dos diversos treinamentos realizados com a comunidade acadêmica, a exemplo o treinamento de combate ao princípio de incêndio desenvolvido pelo CBM-GO e o treinamento de todos os colaboradores terceirizados quanto às rotinas de limpeza e manuseio de produtos químicos em laboratório. 

A médica do trabalho Naira Pícolo e o enfermeiro do trabalho Weslei Passos, destacaram temas como fluxo de análise, indicação, aquisição, treinamento, capacitação e entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), acidente do trabalho e a importância do registro da Comunicação do Acidente de Trabalho do Servidor Publico (CAT-SP).

O técnico em segurança do trabalho, Eduardo Henrique,  apresentou o histórico do “Dia Mundial de Saúde e Segurança do Trabalho” e lembrou o alcance internacional do dia 28 de abril e do chamado “Abril Verde”, que reforça positivamente a continuação da ação em esforço conjunto, de forma a garantir, através da prevenção, não só um ambiente de trabalho sem acidentes e desenvolvimento de doenças, mas também o protagonismo das comissões e dos próprio SIASS.

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Equipe do SIASS destacou a importância do controle dos riscos e perigos para a redução dos acidentes de trabalho 

Além de divulgar as ações de suporte técnico do SIASS às unidades acadêmicas, o encontro anunciou a realização do estudo “Contexto de trabalho e saúde dos servidores da UFG”. Para Edinamar Aparecida todos os dados levantados pelo estudo também irão nos auxiliar nos projetos e ações de promoção à saúde, que são tomadas para sanar ou minimizar as causas dos afastamentos. “O estudo mostrará se existem fatores que podem interferir diretamente na saúde dos servidores”, pontua. A gestora destacou ainda que todas as medidas planejadas e realizadas pelo SIASS buscam aumentar a qualidade de vida no trabalho.

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Gestora do SIASS, Edinamar Aparecida Silva, defende ações que priorizem a melhoria da qualidade de vida dos servidores

Ana Lúcia de Melo Leão, coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde do Trabalhador da UFG (NUEST), palestrou sobre os desafios enfrentados para que seja traçado o perfil epidemiológico do servidor. Neste perfil, segundo ela, são levantadas informações sobre a saúde, o estilo de vida, as causas do adoecimento e afastamento dos trabalhadores. “Sem um estudo em profundidade não é possível saber todos os fatores que levam ao afastamento dos servidores”, completou.

A coordenadora informa que a universidade tem cerca de 8 mil servidores na ativa e que somente em 2015 foram registrados pelo SIASS 454 episódios de afastamento de curta duração para um grupo de 255 trabalhadores. “São licenças de até cinco dias e que correspondem a 876 dias de ausência destes trabalhadores”, comentou. Ela ressalta que este total representa 5,3% do total de servidores da Universidade que permaneceram em média três dias afastados. 

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Membros das Comissões de Saúde do Servidor recebem orientações de prevenção e promoção à saúde do trabalhador

Em relação aos chamados afastamentos de longo período, que dependem da realização de uma perícia médica para que sejam autorizados, Ana Lúcia Leão aponta que no ano passado 706 servidores tiraram 1.502 licenças, com um saldo de 35.473 dias de ausência ao trabalho. “Podemos considerar um número significativo, pois representa 14,7% do total de servidores da Universidade”, pontuou. A média foi de 50 dias de afastamento para cada trabalhador licenciado.

Ainda segundo Ana Lúcia Leão, são quatro principais causas dos afastamentos de longo período contabilizados pelo SIASS. A principal motivação das licenças é a relacionada a algum problema mental (14,6%), seguida por motivo muscular (12,5%), infecção (11,3%) e em última colocação as lesões (9,1%). “O estudo que será realizado pretende exatamente checar se existe ou não ligação entre a doença que causou o afastamento e o trabalho executado pelo servidor”, concluiu. 

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Ana Lúcia Leão, do Núcleo de Estudos em Saúde do Trabalhador, apresenta dados de licenças de saúde registradas em 2015

 

Quelle: Ascom/UFG

Kategorien: Última hora SIASS

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