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Servidores formulam propostas de intervenção sobre drogas na UFG

Sur 08/04/16 21:05.

Eles concluíram capacitação de alto nível oferecida pelo CRR em parceria com o DDRH 

Texto: Silvânia Lima

Fotos: Adriana Silva

O tema uso de drogas permanece em foco na UFG, que realiza ações diversas a fim contribuir com as políticas relacionadas à essa questão. Uma dessas ações, ocorrida entre os meses de março e abril, foi a capacitação para atualização em políticas públicas sobre drogas, destinada a servidores da UFG, numa promoção do Centro Regional de Referências para Formação Permanente sobre Drogas (CRR), em parceria com o Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH/Prodirh).

Os cerca de 25 servidores da Regional Goiânia, de cargos distintos, que participaram do curso oferecido pelo CRR, encerrado no dia 7, avaliaram muito bem a iniciativa. A programação elaborada pelo DDRH buscou oferecer as mais novas orientações sobre os vertentes que envolvem as drogas e suas consequências, como a propostas dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), redução de danos, substituição de prazer e outros níveis de intervenção. Em cada encontro uma abordagem específica conduzida por renomados especialistas da UFG, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) e do Sistema Municipal de Saúde. 

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Reitor da UFG elogiou trabalho feito pelo CRR

O encerramento do curso, coordenado pela professora Tânia Maria da Silva, contou com a presença do reitor Orlando do Valle Amaral e do Pró-Reitor de Administração e Finanças, Carlito Lariucci. Orlando Amaral parabenizou o trabalho desenvolvido pelo CRR e falou sobre a importância do tema para a universidade, que lida com essa problemática em diversos níveis, e também sobre a sua complexidade, citando ações já realizadas com vistas ao envolvimento da comunidade na busca de soluções para a boa convivência e o ambiente saudável na instituição. Carlito Lariucci fez questão de participar das apresentações dos trabalhos finais.

“Tive a oportunidade de reavaliar meu legado de costumes, em nível pessoal e como pai. O curso me proporcionou uma mudança foco na relação com o dependente químico, que deve ser baseada mais no acolhimento e na confiança. Também achei interessante a ideia da substituição do prazer das drogas por outros objetivos escolhidos pelo próprio dependente”, afirmou Nilo Cãndido Ramos, servidor do Departamento de Material e Patrimônio (DMP). O colega Douglas Marconi Pereira complementou: “na ausência de um modelo puro de tratamento, aprendi mais sobre as abordagens terapêuticas disponíveis, em nível médico, familiar e dos grupos de apoio, e da importância de promover a motivação para a mudança, e que isso requer, primeiramente, a mudança de atitude de nossa parte (família)”. Para ambos, o curso propiciou uma interação saudável entre os participantes que enfrentam problemas de dependência química na família.

A finalização do curso se deu com a apresentação de propostas de intervenção relacionadas ao tema na UFG por quatro grupos. Considerando que já existe uma minuta da Política Institucional sobre Drogas elaborada por uma comissão designada e Portaria, a proposta formulada pelo primeiro grupo objetiva a inserção formal da Política Institucional sobre Drogas, com um eixo próprio, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFG. Outro grupo, composto por profissionais do programa Saudavelmente, ligado à Pro-reitoria de Assuntos da Comunidade Universitária (Procom) propõe uma intervenção na Casa do Estudante, com o objetivo de avaliar as relações do uso de drogas com a vulnerabilidade socioeconômica e com as possibilidades de integração, por meio de formas de lazer e entretenimento.

Source: Ascom UFG

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