
Comunidade aprende a transformar ideias em modelos de negócio
Minicurso ministrado na UFG abordou o tema e reuniu estudantes, professores e profissionais
Texto: Camila Godoy
Fotos: Carlos Siqueira
Muitos empreendedores defendem que tirar a ideia do papel é a parte mais difícil de um negócio, mas, para outros é o contrário, e colocar a ideia no papel é bem mais complicado. Para auxiliar esse processo, o Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG (Proine), em parceria com as empresas Athenas e Beetech, promoveram na tarde desta quarta-feira (07/10) o minicurso Transformando suas ideias em plano de negócio. A atividade, que reuniu estudantes, profissionais e professores no Centro de Aulas D, Câmpus Colemar Natal e Silva, faz parte da progamação da 2ª Olimpíada de Empreendedorismo da UFG e recebe o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Com muita interatividade e dinâmicas de grupo, os participantes tiveram a oportunidade de expor suas expectativas, apresentar ideias e entender o conceito de Modelo de Negócio. Segundo o consultor do Sebrae que ministrou o curso, Jair Stival, a proposta da atividade é que os participantes desenvolvam competências gerais para organizarem suas ideias e assim consigam empreender com mais foco e chances de sucesso. Além disso, para ele, a parte mais importante dos encontros é a troca de experiências. “Já vi até mesmo a formação de sociedades durante o minicurso”, disse.
Consultor do Sebrae deu dicas para quem quer empreender
Stival explicou a metodologia a ser utilizada nos encontros, chamada de Quadro, que segundo ele, é uma ferramenta que permite reunir informações sobre o negócio em um desenho, possibilitando ter uma visão geral do empreendimento. O consultor explicou que o Quadro utiliza uma folha de papel dividiva em nove partes: proposta de valor, segmentos de clientes, canais, relacionamento com cliente, fonte de receita, recursos principais, atividades principais, parcerias principais e estrutura de custos. Essas partes, segundo ele, são preenchidas com notas autocolantes contendo palavras e frases curtas, que, retratam o contexto do negócio e permitem pensar sobre a viabilidade ou não de uma ideia.
Para o consultor, a metodologia do Quadro pode ser utilizada, inclusive, em outras áreas da vida. “Essa é uma ferramenta simples e poderosa. Espero que ao aplicá-la vocês também adotem atitudes proativa à mudança, busquem soluções criativas para inovação dos negócios e apliquem o conhecimento para elaboração de modelos de negócio inovadores”, disse.
O estudante do 7º período do curso de Sistema de Informação da UFG, Heitor Queiroz, participou da atividade. Ele, ao lado de três amigos, pretende criar uma solução para ajudar estudantes que se preparam para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Espero que ao final do minicurso as ideias estejam mais organizadas”, afirmou.
As professoras da Faculdade de Nutrição da UFG, Márcia Correia e Marília Mendonça, também estiveram presentes. As docentes pretendem levar o conhecimento adquirido para a sala de aula. “Vejo os nossos estudantes distribuindo currículos, querendo um emprego, mas quase não encontro alunos que querem empreender. Eu tenho muitas ideias para eles, mas quero que eles enxerguem esse potencial. Para isso, busco estimular a inovação, a criatividade e o empreendedorismo na academia”, afirmou Marília Mendonça.
Estudantes e docentes participaram da atividade e esperam levar para suas vidas o conhecimento adquirido
Source: Ascom UFG
Categories: Empreendedorismo Última hora