
Confira entrevista exclusiva com Fabiana Cozza
Cantora se apresenta na UFG na terça-feira (22/9), em próxima edição do Música no Câmpus
Texto: Angélica Queiroz
Fotos: Divulgação
Em mais uma edição do projeto Música no Câmpus, o Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, Câmpus Samambaia, recebe nesta terça-feira (22/9) show com Fabiana Cozza. A sambista concedeu entrevista ao Portal UFG sobre seu trabalho e show na Universidade, que vai homenagear Clara Nunes.
Os ingressos estão à venda nas Livrarias UFG, Escola de Dança Jaime Arôxa, Unidades do Sesc e Restaurante Tribo e também serão vendidos na bilheteria do Centro de Cultura e Eventos antes do show. A inteira custa R$20,00 e a meia R$ 10,00. Estudantes, professores e técnico-administrativos da UFG, comerciários e dependentes do Sesc e professores da Rede Pública de Ensino pagam meia. Os portões serão abertos às 20h e o show está previsto para começar às 20h30.
O que o público da UFG pode esperar para o show do Música no Câmpus? Está preparando algo especial para a ocasião?
Farei o repertório do espetáculo "Canto Sagrado", com o qual viajei pelo Brasil durante três anos, com a mesma banda que me acompanhará terça-feira, sob direção musical do baixista André Santos, que assinou o CD e o DVD.
Fale um pouco da sua história na música. O samba sempre foi o foco de seus trabalhos ou já se aventurou também por outros estilos musicais?
O samba sempre foi a minha matriz, mas há anos venho colaborando com outros artistas, orquestras e big bands, que não têm o samba como gênero principal. Tenho interpretado repertórios bastante desafiadores que me permitem ampliar a minha trajetória artística.
Por que decidiu fazer essa homenagem à Clara Nunes? Como é, para você, interpretar esse grande nome da nossa música?
Clara é uma das maiores intérpretes de todos os tempos e sua obra merece ser lembrada com deferência pela qualidade poético-musical, pela relevância dos compositores que gravou, pelo discurso popular, pela cultura negra defendida com nobreza, pela brasilidade e tudo o que envolve de forma genuína e verdadeira a arte e os costumes do povo brasileiro.
Você também produziu um documentário sobre a carreira de Clara Nunes. Como foi esse processo de produção?
Fui conhecer a irmã de Clara, a Dindinha, que mora em Caetanópolis. Me envolvi mais ao saber sobre a história da Clara pelas palavras dela e de pessoas que fizeram parte de sua vida. Fiquei com a equipe na cidade uns dois dias e pude conversar e visitar lugares. Fora isso, falei com outros artistas que foram seus amigos. Tudo isso me motivou a fazer este pequeno documentário.
Sua trajetória artística inclui teatro, dança e música. Como é trabalhar com tudo ao mesmo tempo?
Entendo que tudo faz parte de um único processo que me permite desenvolver a minha forma de expressão. Não vejo meu caminho artístico fragmentado ou exclusivamente musical. A dança e o teatro também me possibilitam entender a Música.
Nos últimos anos você tem exibido o seu trabalho também em diversos festivais e casas de show no exterior. Como é a recepção da música brasileira lá fora?
Tenho sido muito bem recebida e a cada ano amplio os territórios por onde passo.
Source: Ascom UFG
Categories: música no campus Última hora