
Benefícios e desafios do Programa Mais Médicos são apresentados no Abrascão
Programa do Governo Federal, que já causou polêmica entre a população, foi discutido no evento realizado na UFG
Texto: Wanessa Olímpio
Foto: Carlos Siqueira
Na continuidade da programação do 11º Congresso de Saúde Coletiva (Abrascão) realizado na UFG, foi promovida nesta quinta-feira (30/7), a mesa-redonda Perspectivas de Sustentabilidade do Programa mais Médicos. Representantes de órgãos governamentais e pesquisadores da área da saúde coletiva participaram da atividade, que ocorreu no Câmpus Samambaia.
De acordo com o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Heider Aurélio, o principal benefício do Programa é a inserção de profissionais no interior do país e em distritos indígenas. Já a gestora da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, Rosana Garcia, defendeu que apesar do Mais Médicos garantir mais acesso à saúde, é necessário que a população aceite esses profissionais estrangeiros e que as condições de trabalho sejam aperfeiçoadas.
A resistência aos profissionais do Mais Médicos também foi citada pelo diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde da Secretária de Ensino Superior, Vinícios Ximenes. Segundo ele, a resistência é ainda maior entre a classe média. "Mas, devemos lembrar que o aumento no número de faculdades de medicina e mudança na maneira como os médicos são formados também faz parte do Programa Mais Médicos", afirmou.
Heider Aurélio apresentou alguns pontos positivos do Programa
O presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado, professor Nelson Rodrigues dos Santos, afirmou que muitos médicos vindos de outros países, principalmente os cubanos, dedicam atenção a mais aos seus pacientes, definida por ele como acolhimento. Essa aproximação entre o profissional de saúde e as pessoas atendidas, segundo o professor, precisa ser implementada em todo o país.
Nelson Rodrigues dos Santos defendeu a prática de uma medicina mais humanitária
Fonte: Ascom UFG
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