Valor econômico da Cultura é tema de estudo na UFG

A Universidade Federal de Goiás (UFG) coordena ações do Observatório da Economia Criativa do Estado de Goiás, iniciativa do Ministério da Cultura (Minc). Criado em 2014 e com previsão de término em 2017, o estudo é desenvolvido no Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Mídias Interativas (Media Lab) e o principal objetivo é mapear a economia criativa no Estado de Goiás.

Segundo o coordenador do estudo, professor Cleomar Rocha da Faculdade de Artes Visuais, o intuito do projeto é suprir de informações fidedignas esse campo da economia do Estado. Para Rocha os números atuais que se tem da participação da Cultura no Produto Interno Bruto (PIB) não representam a realidade. “Nós temos uma ideia de participação no PIB, mas efetivamente nós não temos números confiáveis”, determina Rocha.

Em Goiás, a pesquisa se apresenta em duas frentes. A primeira abrange todos os setores da economia criativa do Estado e busca quantificar esse segmento produtivo em termos de emprego-renda e movimentação econômica, direta e indiretamente. Já a segunda, é uma análise qualitativa por segmento, buscando identificar como ele se comporta.

Desenvolvimento

Dessa forma, para o professor, o que se busca com essa pesquisa não é somente o retrato da participação da Economia Criativa no PIB do estado, mas as oportunidades de investimento e desenvolvimento de cada um de seus segmentos.

“Essa pesquisa tem como meta quantificar o impacto econômico gerado pelas manifestações culturais para que as políticas públicas se tornem mais sensíveis a essa causa, podendo entender que a cultura gera emprego, renda e movimentação econômica”, defende o professor.