PRPI propõe o “Sistema UFG de Ética em Pesquisa”

Texto: Caroline Almeida

Fotos: Carlos Siqueira

Na tarde desta terça-feira, 24/03, durante as atividades do Programa de Formação em Pesquisa, realizado no Centro de Cultura e Eventos da UFG, foi discutida a proposta de implantação do Sistema UFG de Ética em Pesquisa. O plano foi apresentado pela pró-reitora de Pesquisa e Inovação da UFG, Maria Clorinda Soares Fioravanti, e pela coordenadora geral de Pesquisa, Sheila Araújo Teles, a representantes do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), coordenadores de Programas de Pós-Graduação e de Pesquisa, além de pesquisadores de diversas áreas.

Com o intuito de ampliar as formas de atuação das instâncias ligadas à avaliação de projetos de pesquisa da UFG, como o CEP e a CEUA, a proposta objetiva criar novas formas de suporte a pesquisadores, diante conflitos relacionados a questões éticas, cuja avaliação não cabe nas instâncias existentes. “Estamos buscamos criar formas de resolver questões éticas que não competem ao CEP ou à CEUA, considerando a pluralidade dos tipos de problema que podemos encontrar”, afirmou a pró-reitora. Segundo ela, atualmente as denúncias de plágio, autoplágio e impasses com direitos autorais, por exemplo, são apresentadas diretamente aos programas de pós-graduação ou as pró-reitorias de Pesquisa e Inovação (PRPI) ou de Pós-Graduação (PRPG), uma vez que estão fora do escopo de atuação do CEP e CEUA.

Além de discutir problemas éticos relativos a execução e a publicação dos resultados das pesquisas, realizados no âmbito da Universidade, a proposta pretende, também, incorporar questões éticas relacionadas as áreas de Ensino e Extensão, além apoiar a criação dos CEP e CEUA nas outras Regionais da UFG, além de Goiânia. Para Maria Clorinda Soares Fioravanti, a ampliação desse processo passa pela conscientização dos pesquisadores quanto à importância dos comitês e comissões de Ética. “Às vezes pensamos que se trata apenas de burocracia, mas, na verdade, essa chancela representa segurança no desenvolvimento das atividades tanto para os pesquisadores, como para os sujeitos da pesquisa”, afirmou. A pró-reitora de Pesquisa e Inovação também destacou a importância do estímulo ao desenvolvimento da pesquisa envolvendo os discentes dos cursos de graduação, especialmente por meio dos programas de iniciação científica.

Presentes durante a programação, durante a qual ministraram palestras sobre suas experiências na área de Pesquisa e Produção Científica, a professora do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Sônia Vasconcelos e a coordenadora da Câmara Técnica de Ética em Pesquisa da UFRJ, Maria Palacios, também participaram do debate.

A pró-reitora de Pesquisa e Inovação da UFG, Maria Clorinda Soares Fioravanti, e a coordenadora-geral de Pesquisa, Sheila Araújo Teles apresentam a proposta de implantação do Sistema UFG de Ética em Pesquisa