Representante da embaixada americana visita a UFG
Governo dos Estados Unidos quer firmar parcerias com universidades da América Latina para envio de 100 mil estudantes estrangeiros
O reitor da UFG, Orlando Amaral, recebeu na manhã de ontem, 26 de fevereiro, a visita do adido cultural adjunto da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Walter Kerr. A intenção da visita era estreitar os laços entre embaixada e universidade e discutir convênios para intercâmbio de estudantes estrangeiros na UFG. Além da parceria, foram anunciadas algumas iniciativas da embaixada de interesse de lideranças nacionais.
Segundo Walter Kerr, a intenção do governo dos Estados Unidos é de enviar nos próximos anos cerca de 100 mil estudantes americanos para a América Latina a partir de diversos programas. “Queremos criar parcerias com universidades federais do Brasil que estão prontas para receber nossos alunos estrangeiros”, ressaltou. A embaixada também tem incentivado o fortalecimento do contato entre lideranças brasileiras e americanas, por meio de programas para envio de representantes universitários em diversas áreas do conhecimento, como inclusão social e políticas de sustentabilidade da água aos Estados Unidos, para discutir as temáticas com especialistas internacionais.

Representante da embaixada pretende firmar parcerias com a UFG para envio de estudantes de universidades dos Estados Unidos
Na ocasião, a coordenadora de Assuntos Internacionais da UFG, Ofir Bergemann, apresentou ao representante da embaixada algumas das parcerias da UFG com universidades norte-americanas para intercâmbio de estudantes e professores de ambos os países. Além da participação no programa da Fulbright: Study, Research or Teaching Assistantships para recebimento, durante um semestre, de estagiários de outros países na área de línguas estrangeiras, a universidade assinou recentemente um acordo com a University of Maryland para formação de um grupo de pesquisa na área de Administração Pública e um curso de especialização em Políticas Públicas. As instituições norte-americanas também são as mais procuradas para intercâmbio de graduandos da UFG, por meio do Programa Ciências Sem Fronteiras.
Apesar das diversas iniciativas para mobilidade estudantil, o reitor Orlando Amaral destacou que o número de estudantes americanos que chegam à UFG é ainda reduzido. Um dos motivos seria as dificuldades no aprendizado da língua portuguesa, tendo em vista que os estudantes em sua maioria só passam a ter contato com o idioma quando estão no Brasil. Outro fator relevante é a dificuldade de auxílio a moradia aos intercambistas, já que são disponibilizadas apenas 15 vagas para estudantes estrangeiros nas Casas de Estudantes da UFG. “É um problema a ser resolvido”, declarou o reitor.

O reitor da UFG, Orlando Amaral, acompanhado da equipe da Reitoria, ressaltou que a universidade tem pensado em estratégias para melhor para a acomodar os intercambistas
Uma das medidas tomadas para ampliar as possibilidades de moradia aos alunos que vêm do exterior foi a implantação do Programa de Hospedagem de Estudantes Estrangeiros. Professores, alunos e técnico-administrativos da UFG se cadastram no programa para recepcionar os intercambistas em suas casas durante o período de atividades acadêmicas. Além disso, a Faculdade de Letras (FL) da UFG tem oferecido cursos de língua portuguesa voltados, especialmente, para os estrangeiros.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Extensão e Cultura, Giselle Ottoni, a coordenadora-geral de Extensão, Claci Fátima Weirich Rosso, e o chefe de gabinete da Reitoria, João Teodoro Pádua.
资源: Ascom UFG
