Reunião discute criação de câmpus da UFG em Porangatu

O reitor da UFG, Orlando Amaral, participou na segunda-feira (17 de março) de dois importantes eventos em Brasília: a posse do novo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina Diniz, e de uma reunião com o Ministro da Educação, José Henrique Paim, para apresentar uma proposta preliminar de criação de um novo câmpus da UFG em Porangatu/GO.

Durante a cerimônia de posse, o novo ministro  destacou em seu discurso que um dos grandes desafios do Brasil é incentivar empresas privadas a investir em ciência e tecnologia. Por outro lado, colocou que as universidades têm sido desafiadas a produzir mais pesquisa e com mais qualidade. Entre as propostas lançadas em seu discurso, está um grande programa para a ciência brasileira. "Este programa só terá legitimidade e viabilidade se for construído de forma conjunta entre as instituições de ciência e tecnologia e a comunidade científica. O Brasil tem pressa e capacidade para definir e priorizar os domínios tecnológicos e áreas científicas críticas para a transformação da estrutura produtiva brasileira", ressaltou Clélio Campolina.

Reitor da UFG, Orlando Amaral, novo ministro do MCTI, Clélio Campolina, Assessor da Reitoria, Tasso Leite, e professor da UFG Edward Madureira (Foto de Augusto Coelho - MCTI)

Novo câmpus - Em audiência com o ministro da Educação, José Henrique Paim, também na segunda-feira, em Brasília, representantes da Universidade Federal de Goiás e do município de Porangatu discutiram a possibilidade de implantação de um câmpus da UFG nesse município, no norte do Estado.

O ministro recebeu da UFG um estudo socioeconômico da região e a prefeitura e entidades locais apresentaram outros estudos, um vídeo e um álbum com fotografias das mobilizações que já aconteceram em prol da unidade. Também foi entregue um documento, que consta a disponibilização de uma área de 500 mil metros quadrados para a universidade.

O Ministro da Educação concordou com a necessidade de uma instituição de ensino superior pública na região, uma vez que as mais próximas estão localizadas a cerca de 300 quilômetros.  Outra vantagem apontada é que todas as cidades da região apoiam Porangatu como sede.

Nesse sentido, o ministro autorizou a UFG a realizar um estudo com um perfil mais detalhado do câmpus, incluindo tipos de curso a oferecer e dimensionamento do espaço físico inicial. Apesar de não ter garantido o empreendimento, José Henrique Paim sinalizou que a possibilidade existe e o MEC está de portas abertas. "Estamos ansiosos para receber a UFG. Estamos confiantes e felizes com o resultado dessa reunião", disse o prefeito Eronildo Valadares.

A audiência teve a participação do reitor Orlando Amaral e dos professores Edward Madureira e Tasso Leite, da UFG; do prefeito de Porangatu, Eronildo Valadares, do vice-prefeito, Galeno Guimarães, da primeira-dama do município, Vanuza Valadares; do presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Porangatu (Aciap), Célio Bueno, e do presidente da Associação dos Municípios do Norte Goiano (Amunorte), Catarino José da Silva. Pelo MEC, além do ministro, participaram o secretário executivo do Ministério, Luiz Cláudio Costa, e a secretária de Educação Superior, Adriana Weska.

Representantes da UFG e da prefeitura de Porangatu apresentaram ao MEC estudo preliminar para criação do câmpus de Porangatu (Foto: Rafael Churumam - Secom Porangatu)