Incubadora Social da UFG realiza 1º seminário do ano com cooperativas incubadas

Texto: Wanderson André e Mariana Faria 

O 1º seminário do projeto Catadores Solidários, coordenado pela Incubadora Social da Universidade Federal de Goiás (UFG), foi realizado no último dia 22, reunindo cerca de 50 pessoas, entre presidentes e representantes de 16 cooperativas da capital e de cidades do interior. O motivo do encontro foi colocar em pauta as questões mais relevantes de cada empreendimento social. O coordenador da Incubadora da UFG, Fernando Bartholo, iniciou sua fala explicando a função do programa nas cooperativas. “A finalidade de todos os projetos do programa de incubação da UFG é dar assessoria, trabalhar em parceria com as outras incubadoras locais e dar assistência às cooperativas”, frisou. Cada equipe, ou núcleo da Incubadora, expôs suas propostas e ideias do que seria o melhor para cada empreendimento social. Dulce Helena do Vale, que faz parte da Rede Cata Forte, ressaltou a relevância do seminário. Para ela, o que chamou mais atenção “foi a união de todas as cooperativas”. No evento, a troca de experiências entre os cooperados foi constante e isso pode proporcionar melhorias para todas as cooperativas vinculadas à Incubadora. Para Clayner Dias, presidente da recém criada Cooperativa de Trindade, o seminário foi bastante proveitoso. “Nosso empreendimento social tem menos de 60 dias de funcionamento, por isso, muito do que foi abordado neste seminário era desconhecido para os cooperados de Trindade”, comentou. Ao término do seminário, Fernando Bartholo disse: “houve um amadurecimento muito grande por parte dos cooperados. Em outros eventos já realizados, as discussões eram mais ferrenhas. O transtorno era maior. Hoje, o evento foi propositivo, transcorrendo de forma tranquila e respeitosa”.

Interior

Além de ouvir cada representante dos empreendimentos sociais, o seminário foi fundamental para saber se houve alguma evolução das cooperativas apoiadas pela universidade. Segundo Fernando Bartholo, a Incubadora realizará, ao longo do ano, seminários locais nos municípios onde estão instaladas as cooperativas. Estes encontros serão necessários para discutir, de forma mais minuciosa, as dificuldades enfrentadas por cada empreendimento social. “A presença de instituições, empresas e representantes da própria comunidade, será de suma importância neste processo de avaliação”, ressaltou.