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 História - Marca da UFG

 

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História

O primeiro concurso para criação da marca da Universidade Federal de Goiás, inicialmente chamada escudo da UFG, foi realizado no dia 14 de outubro de 1961. O processo para realização do concurso, nº 0451/61, protocolado em 7 de novembro de 1961, foi julgado por uma comissão nomeada pelo então reitor da UFG, professor Colemar Natal e Silva. Tal comissão foi composta pelos professores Zoroastro Artiaga, Regina Lacerda, Gustav Ritter e Luiz Gonzaga de Faria, relator do processo.

Foram apresentados 15 trabalhos. Todos foram examinados e julgados duas vezes pela comissão, que, por unanimidade, decidiu não classificar nenhum dos trabalhos apresentados. Isso aconteceu porque a comissão não encontrou, entre esses trabalhos, nenhum que atendesse, no seu todo, à síntese ideal de um escudo de sentido eminentemente universitário, no qual o simbolismo e a arte se fundissem num complexo harmônico que traduzisse a autêntica expressão da UFG, no tocante às suas tradições, história e missão cultural e científica.

Desta forma, no dia 5 de fevereiro de 1962, por meio do processo nº 205, foram abertas inscrições para um novo concurso (ver edital). A comissão julgadora deste concurso foi composta pelos mesmos membros da anterior (1961), mediante ofícios assinados pelo reitor Colemar Natal e Silva.

A comissão, tendo como presidente e representante do reitor o Dr. Mário Lúcio, se reuniu no dia 30 de março de 1962, na sede do Departamento Cultural, para julgar os trabalhos apresentados para este segundo concurso. Dentre os trabalhos examinados e julgados foi escolhido, por unanimidade, o da concorrente Gudrum Rademacher, sob o pseudônimo de “pedra”. Não houve segundo ou terceiro trabalhos classificados.

O trabalho classificado, após ser submentido ao Egrégio Conselho Universitário (artigo 11 do estatuto da UFG), não foi aprovado, pois não preenchia os requisitos da simbologia universitária. No entanto, o prêmio, de 25 mil cruzeiros, foi pago à vencedora.

A UFG continuou sem marca até 1965. No dia 18 de novembro do mesmo ano, que corresponde ao reitorado do professor Jerônimo Geraldo de Queiroz, a universidade publicou o edital para elaboração do escudo. O regulamento do concurso foi elaborado pelo Egrégio Conselho Universitário.

O processo para realização deste terceiro concurso, nº 423, foi protocolado em 27 de janeiro de 1966. As inscrições para o concurso foram encerradas no dia 20 de janeiro de 1966.

Os trabalhos deveriam ser julgados até 04 de fevereiro pela comissão julgadora. Esta, designada pelo reitor através da Portaria nº 00032/66, foi composta pelos professores, Joffre Marcondes de Rezende, Saleh Jorge Daher e Egídio Turchi, presidente da comissão.

Excedendo a data prevista, o julgamento foi realizado no dia 10 de fevereiro de 1966. Os três trabalhos apresentados, de acordo com o edital, foram assim classificados:

1º lugar - Projeto “Gemini VIII”
2º lugar - Projeto “Netuno”
3º lugar - Projeto “Zeuxis”

O autor do projeto vencedor, o professor Luiz Carmo Curado, recebeu como prêmio 100 mil cruzeiros.

O Egrégio Conselho Universitário apreciou e aprovou a decisão da comissão julgadora do concurso no dia 25 de fevereiro de 1966, data em que foi homologada a escolha do Projeto “Gemini VIII”.

Essa escolha foi condicionada a alterações sugeridas pelo conselho. No mesmo ano do julgamento, o reitor, professor Jerônimo Geraldo de Queiroz, enviou ao professor Luis Carmo Curado um ofício (nº 361/66), solicitando mudanças artísticas no projeto, como condição para sua adoção pela UFG. No ofício foi dada a sugestão de substituir a faixa preta no livro da marca por um traço preto.

Em 1966, a Universidade Federal de Goiás adotou como sua marca, por meio de concurso público, a criação do professor Luiz Curado: o ícone de uma colméia constituído por uma pirâmide de seis hexágonos com um livro aberto ao centro e com a sigla UFG disposta nos hexágonos da base piramidal apoiada sobre um tripé.

A marca fazia referências ao aspecto coletivo do conhecimento com as diversas unidades de ensino constitutivas da universidade e traduzia a vocação da UFG para promover a articulação entre ensino, pesquisa e extensão.

Ao longo dos 46 anos da UFG, sua marca passou por sucessivos processos de adaptação às novas tendências que a cultura visual e a publicidade dispuseram no mundo contemporâneo. Tais mudanças foram realizadas sem concurso e adquiriram assim aspecto temporal relacionado às passagens das diferentes gestões na Reitoria.

Em 2006, a UFG promoveu concurso público para redesign da sua marca histórica, que completou 40 anos. Dentre as 417 propostas inscritas por profissionais de todo o país, a Comissão Julgadora escolheu como vencedora a marca criada pela designer pernambucana Ana Paula Mattos.

Integraram a comissão julgadora o professor Anselmo Pessoa Neto (presidente), pró-reitor de Extensão e Cultura da UFG; André Luiz Rodrigues, editor executivo do jornal O Popular; Carlos Sena Passos, professor da Faculdade de Artes Visuais da UFG; Evandro Renato Perotto, professor do Instituto de Artes da Universidade de Brasília; Felipe Ramos Chalfun, professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Católica de Goiás; Juliano Ribeiro de Moraes, designer gráfico e artista plástico e Thalita Sasse Fróes, professora da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFG.

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