Representantes do MTE visitam cooperativas apoiadas pela Incubadora Social da UFG

在 01/10/13 08:06 上。
Objetivo da visita é supervisionar o trabalho feito pelas cooperativas e as condições de trabalho oferecidas aos cooperados

Na semana passada, dia 26/09, a cooperativa de material reciclável do município de Nerópolis, Coopernero, recebeu a visita do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), e da equipe da Incubadora Social da UFG.

A Senaes colabora com a missão do MTE fomentando e apoiando os empreendimentos econômicos e solidários por meio de ações diretas, cooperações, convênios com outros órgãos governamentais e organizações da sociedade civil, que atuam com a economia solidária.

A visita à Coopernero foi acompanhada também pelo secretário de Meio Ambiente de Nerópolis, Odélio Faria, e pela coordenadora da Incubadora Social da cidade, Maria da Penha Souza Ribeiro.

Em reunião, Fernando Bartholo, coordenador da Incubadora, falou do objetivo do projeto Cata Sol. Destacou a importância do trabalho desenvolvido pela cooperativa em parceria com a prefeitura. Já o poder público do município reforçou a importância do apoio dos empreendimentos sociais como alternativas ambiental, econômica e social.

Os representantes da Senaes abordaram as condições de trabalho dos cooperados. O objetivo é potencializar as ações desenvolvidas de forma articulada. Em conversa com os trabalhadores foram enfatizadas a importância do trabalho das cooperativas e a conscientização da população no programa de coleta seletiva.

Carlos Frederico Moura e Robert Paula Gouveia, representantes do Ministério do Trabalho, visitaram outra cooperativa de material reciclável apoiada pela Incubadora Social da UFG, a Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis Mãos Dadas (Coocamare).

Respeito – Segundo Damião, um dos trabalhadores da Coocamare, “o material de maior valor é o descartado pelas casas: latas, garrafas e metais”. O catador, que trabalha na cooperativa há dois anos, afirma que, com o advento das cooperativas, "o respeito pelos catadores de material reciclável aumentou. Quando trabalhávamos nas ruas, de forma independente, éramos tratados com certo preconceito”, conta.

Damião disse ainda que, quando ele passava em uma via pública, as pessoas iam para outro lado da calçada com medo de serem roubadas. Apesar disso, o trabalhador diz que não eram todos que davam esse tipo tratamento. “Enquanto alguns ignoravam, outros tentavam ajudar”.

O pagamento dos trabalhadores é distribuído de acordo com a frequência. Quando o funcionário tem um número elevado de faltas no mês, automaticamente, ele recebe pouco. Damião de 39 anos enaltece os benefícios que a cooperativa trouxe para sua vida. Ele diz que a renda adquirida por meio da venda dos materiais recicláveis é determinante para o sustento de sua família.

资源: Wanderson André