Lançado movimento goiano em favor da aplicação integral dos royalties do petróleo na educação
Texto: Erneilton Lacerda
Fotos: Carlos Siqueira
Foi lançado oficialmente nesta terça-feira, 16 de abril, o Movimento Goiano em defesa da aplicação de 100% dos royalties do petróleo na educação, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás.
A ação é uma parceria entre a UFG com o Instituto Federal de Goiás (IFG), o Instituto Federal Goiano (IFGoiano), o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (SINT-IFESgo), Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB), o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal de Goiás (Adufg), o Sindicato dos Servidores em Instituições Federais de Educação Tecnológica de Goiânia (SINTEF) e a União Goiana dos Estudantes Secundaristas (UGES).
O reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, afirmou que a luta por uma educação de qualidade deve ser empreendida em todas as esferas de ensino: fundamental, médio e superior. “Há um consenso na população brasileira da necessidade de recursos para a educação pública. Por isso, é preciso mobilizar e unir força para transformarmos esse consenso em resultado.”

Caravana a Brasília
Logo após o término do lançamento, uma caravana formada por estudantes, professores e representantes dos organizadores do movimento, foi a Brasília. A visita à capital federal teve o objetivo de acompanhar a leitura do relatório da Medida Provisória 592/2012, que dispõe sobre a aplicação dos royalties do petróleo.
O relatório, produzido pelo deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), delibera que 100% da participação especial da União e do Fundo Especial de Estados e Municípios serão destinados à educação e 100% dos royalties da União vão ficar com ciência e tecnologia. O relatório será votado na próxima semana, na Câmara dos Deputados.

Quelle: Ascom/UFG
