Livros e choro na Confraria Gamboa

O lançamento do livro “A velha guarda do choro no Planalto Central” levou muita gente à Confraria Gamboa, no setor Marista, em Goiânia. Trata-se de um projeto de pesquisa e estudo sobre o “choro” durante a construção e os primeiros anos de Brasília, coordenado pelo professor Sebastião Rios, da Faculdade de Ciências Sociais (FCS), da UFG. O trabalho resultou em textos, imagens, partituras e um CD. O encontro atraiu estudantes, professores, autoridades e intelectuais.

Outros 15 livros da FCS também foram lançados na Confraria Gamboa. “Não é qualquer faculdade que consegue lançar essa quantidade de publicações, a maioria recente, em uma virada de semestre”, disse o professor Sebastião Rios. Em dezembro do ano passado os livros foram lançados para o público universitário, no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Bufáiçal.

A repercussão fez a Faculdade de Ciências Sociais pensar em alternativa que levasse o lançamento dos livros para fora do âmbito da UFG. Foi aí que surgiu a ideia de reunir os autores na Confraria Gamboa – que tem apelo e ambiente também voltados para o choro. O encontro desta terça-feira (09) teve apresentação musical de Carlinhos 7 Cordas e Nivaldo de Souza, com o grupo Descendo a Madeira.

O projeto foi patrocinado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de termo de cooperação para descentralização de crédito com a UFG. “Trata-se praticamente de um reduto para engenheiros e pesquisadores da área de exatas. Por isso, nós mesmos ficamos surpresos com o incentivo para pesquisadores da área de humanas. É mais uma abertura ao programa Ciência sem Fronteiras” lembrou Sebastião Rios.

Choro

Popularmente chamado de chorinho, o choro é um gênero de música popular e instrumental brasileira. O músico, compositor ou instrumentista, ligado ao choro, é chamado chorão. As rodas de choro são reuniões informais de chorões, diferentes de apresentações e shows. Geralmente acontecem em bares ou nas casas do s músicos. O dia nacional do choro é 23 de abril, em homenagem a Pixinguinha.