Pesquisadora discute caminhos para a pesquisa de células-tronco
O Prêmio Nobel de Medicina de 2012 foi dividido entre dois pesquisadores de células-tronco que revolucionaram os estudos na área, o britânico John B. Gurdon, e o japonês Shinya Yamanaka. Eles descobriram que células adultas podem ser reprogramadas e se tornarem células imaturas e pluripotentes, ou seja, equivalentes às células embrionárias que podem dar origem a qualquer órgão ou tecido corporal.
Até então, essa transformação era considerada unidirecional, sem possibilidade de volta. “Com essa descoberta, deixa de ser necessário o uso de embriões na pesquisa”, explicou a pesquisadora e professora do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, Lídia Guillo. Para falar sobre os caminhos da pesquisa com células-tronco, a pesquisadora fará no dia 23 de outubro uma conferência com o tema “Células-tronco: evidências científicas e potencialidades”. O evento é parte da programação do IX Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão, o Conpeex, e ocorrerá às 16h30, no Centro de Cultura e Eventos.
Lídia Guillo falará sobre as pesquisas com células-tronco no país e os caminhos abertos pelas novas descobertas. Também fará um panorama sobre as pesquisas e protocolos já existentes fora do país e como encontrar essas informações. “O Brasil ainda está atrasado em relação a outros países na pesquisa com células-tronco. No entanto, esta é uma área em que os resultados ainda estão por vir, por isso o Brasil pode absorver os conhecimentos já produzidos e dar um grande salto em relação a este tipo de pesquisa”, declarou a professora.
Serviço
Conferência: Células-tronco: evidências científicas e potencialidades
Conferencista: Lídia Guillo (Instituto de Ciências Biológicas)
Horário: 16h30
Local: Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal – Câmpus Samambaia (salas 3 e 4)
Data: 23 de outubro (terça-feira)
资源: Ascom/UFG
