Mesa-redonda do Conpeex discute energia

On 10/22/12 05:07 .
Palestrantes falaram sobre bioenergia e os rumos energéticos do país

Fontes renováveis de energia foram tema de mesa-redonda no IX CONPEEX

O IX Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão, CONPEEX, teve início nessa segunda-feira, 22 de outubro no Câmpus Samambaia da UFG. A programação vespertina contou com a mesa-redonda “Energia, Bioenergia e Conservação Ambiental”, ministrada pelos professores Paulo Eduardo Artaxo Neto, da Universidade de São Paulo (USP), Américo José dos Santos Reis, da UFG, e José Mauro de Oliveira Ferreira, do Sindicato da Indústria e Fabricação de Etanos e Açúcar do Estado de Goiás (SIFAEG).

Moderado pelo professor Jesiel de Freitas, o evento discutiu temas como produção agrícola, demanda de energia e biomassa. Paulo Eduardo Artaxo mostrou dados relativos aos últimos anos de produção de alimentos por regiões do país. Ele destacou os crescimentos e diminuições de colheita nos anos de 2009 e 2010. A colheita de soja, segundo o professor, cresceu em todo o país, assim como a expansão da cana-de-açúcar. “Está se trocando a monocultura da soja por monocultura da cana”, conclui.

Já Américo José dos Santos explicou que a demanda por energia aumentou desde o homem primitivo até o homem tecnológico. Os países desenvolvidos são os que possuem maior demanda energética e, por outro lado, são os que têm conseguido diminuir ou manter essa demanda. “A demanda por recursos naturais é de quase 25% do que o planeta consegue regenerar normalmente”, afirma.

Paulo Eduardo Artaxo revelou também os novos rumos dos investimentos em energia. Ele apontou as usinas eólica e solar como sendo as que mais demandam investimentos em todo o mundo. O professor acredita ser o Brasil o país mais importante na corrida pela produção de energias renováveis, ressaltando a biomassa, graças à grande área disponível para produção.

Por fim, José Mauro Ferreira exibiu vídeos a respeito do funcionamento das usinas de energia e da matriz energética no Brasil. Ele acredita que, “cada vez mais, vamos conseguir produzir em menor área uma maior quantidade de produtos”. Após fazer apontamentos sobre diversas formas de produção de energia, ressaltando os prós e contras de cada uma, ele finalizou dizendo que “o ideal é ter uma conjugação de matrizes energéticas".

Source: Ascom/UFG