Faculdade de Letras comemora os 40 anos do programa de pós-graduação em Letras e Linguística

Em 03/10/12 22:48.
Nos dias 2 e 3 de outubro o Cine UFG recebe o I Seminário Internacional de Estudos Interculturais

O Núcleo de Estudos Canadenses e a Coordenadoria de Assuntos Internacionais (CAI) abriram nesta terça-feira, 02 de outubro, o I Seminário Internacional de Estudos Interculturais. O seminário recebeu apoio do governo canadense e integra as comemorações dos 40 anos do programa de pós-graduação em Letras e Linguística e dos 50 anos da Faculdade de Letras.

Seminário é realizado em comemoração aos 40 nos do programa de pós-graduação em Letras e Linguística

O seminário ocorre nos dias 2 e 4 de outubro no Cine UFG, na Faculdade de Letras (Câmpus Samambaia). Ele foi aberto pelo diretor da Faculdade de Letras, Francisco José Quaresma de Figueiredo, pela vice- coordenadora do programa de pós-graduação em Letras e Linguística, Maria Cristina Dalacorte Ferreira, pela representante da CAI, Alexandra Almeida de Oliveira, pela coordenadora do Núcleo de Estudos Canadenses, Lílian Virgínea Pôrto, e pela coordenadora do seminário, Carla Janaína Figueredo.

Durante sua fala, Carla Janaína relembrou o longo tempo de funcionamento do programa de pós-graduação em Letras e Linguística. “É importante ressaltar que nesse momento iremos socializar os estudos feitos na área. Mas não é algo que começou agora”, afirma.

A conferência de abertura contou com a presença da professora Ryuko Kubota, do Department of Language and Education da University of British Columbia, em Vancouver, Canadá. A professora compartilhou o trabalho e as pesquisar realizadas em viagem ao Japão no ano de 2007. Intitulado “Language education for border-crossing communicative competence in multilingual societies” (“Cruzando fronteiras da competência comunicativa nas sociedades multilíngues por meio da educação linguística”), Kubota analisou os conceitos de que a língua inglesa é internacional e de que é importante para o avanço profissional.

Professora Ryuko Kubota compatilhou resultados dos estudo realizados no Japão

No Japão, Kubota ficou na cidade de Hasu, caracterizada por ser pequena e do meio rural. O ambiente multicultural abrigava muitos trabalhadores estrangeiros, principalmente do Brasil, China e Peru. Assim, a pesquisadora acreditou que falaria muito em inglês, o que não aconteceu. Kabuta só utilizava o idioma quando dava aulas ou falava com imigrantes de língua inglesa.

Durante a viagem, a conferencista também se interessou pelo uso da linguagem em locais de trabalho. Assim, quis descobrir qual a língua falada quando chineses e japoneses se encontravam. Com essa pesquisa, Kubota concluiu que as pessoas que vão trabalhar em fábricas em outro país provavelmente vão se comunicar utilizando o idioma do país onde estão.

Fonte: Ascom/UFG