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A escola vai ao bosque Auguste Saint-Hilaire

En 26/09/12 00:51 .
Lançada publicação que faz mapeamento didático da mata localizada no Câmpus Samambaia. O livro é voltado a professores dos ensinos fundamental e médio

Patrícia da Veiga

Fotos: Carlos Siqueira e Itamar Sandoval


Nada melhor do que ter a natureza como cenário em uma aula de ciências. O giz no quadro-negro ou os tubos de ensaio no laboratório passam despercebidos quando se pode sentir a terra ou observar folhagens, sementes, frutos e animais em seus ciclos de vida. O aprendizado se torna real e mais interessante. Esse é o mote da publicação A escola vai ao bosque Auguste Saint-Hilaire (Goiânia: Índice, 2001), lançada na sexta-feira (21/9), no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, durante as atividades de encerramento do IV Encontro Nacional de Ensino de Biologia. No formato de caderno de atividades, o livro lista as espécies de animais e plantas que habitam o bosque Auguste Saint-Hilaire, convidando professores do ensino fundamental e médio a conhecerem a área verde do Câmpus Samambaia.

 

Ilustração revela um dos objetivos do caderno de atividades: mapear a área verde do Câmpus Samambaia 

 

De autoria de Marilda Shuvartz, docente do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e coordenadora de Estágio da UFG, a obra resulta de um trabalho feito ao longo de 12 anos, envolvendo docentes e discentes do ICB, além de várias escolas. Para Marilda, o que chama atenção no livro é a possibilidade de garantir um ensino transversal, que dialogue com a educação ambiental. “Ao estudar Ciências por meio do bosque é possível notar que a cidade vem avançando, que a mata está a cada dia mais ilhada, que o adensamento urbano vai proporcionando isso, e que o existente na área da UFG é muito precioso”, afirma.

O professor José Ângelo Rizzo, diretor das unidades de conservação da UFG e um dos colaboradores de Marilda em sua trajetória, chama atenção para o potencial que o caderno de atividades tem de despertar a consciência das pessoas. “É muito importante manter a estrutura primitiva do bosque e quanto mais gente o estuda e o visita, mais o teremos protegido e respeitado”, declara. O professor lembra também porque foi atribuído ao bosque o nome de Saint-Hilaire: “É uma homenagem a um grande botânico francês que esteve aqui no século XIX e percorreu vastas áreas trazendo uma grande contribuição”.

 

No lançamento de "A escola vai ao bosque Auguste Saint-Hilaire", pró-reitora de Graduação, Sandramara Matias (meio), Marilda Shuvartz e José Ângelo Rizzo

 

Além de Rizzo, colaboraram na confecção do livro os docentes Benedito Batista dos Santos, Divino Brandão, Heleno Ferreira Dias, Irma de Souza Nogueira, Leandro Gonçalves Oliveira, Rones de Deus Paranhos, todos do ICB, e Maria Judy de Mello Ferreira, do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae). Mais de 40 escolas e diversos estudantes de licenciatura em Biologia também participaram da empreitada. O projeto gráfico é de Daniel Siqueira e as fotos são de Itamar Sandoval. A escola vai ao bosque Auguste Saint-Hilaire está disponível na Livraria UFG por R$ 25,00.

Fuente: Ascom/UFG

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