Reitor participa de encontro para discutir o futuro da cana-de-açúcar no país
Na última terça-feira (24/07), o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, se reuniu com reitores de nove universidades federais e coordenadores da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa) com o objetivo de discutir sobre os novos rumos da RIDESA e da cultura da cana-de-açúcar no país.
O presidente da Ridesa, Edward Madureira Brasil (esq.), e o coordenador geral Edelclayton Daros - Foto: Rodrigo Juste Duarte
O reitor da UFG, que também é presidente da RIDESA, se mostrou preocupado, entre outras questões, quanto à competitividade do álcool como fonte de combustível renovável e sustentável como alternativa aos combustíveis fósseis. Segundo Edward Madureira, “atualmente há uma aproximação perigosa do preço do álcool em relação ao preço da gasolina, tornando o álcool menos competitivo. Uma das soluções para isso certamente é o avanço na tecnologia do desenvolvimento de cultivados mais produtivos”. “As universidades estão cada vez mais fortes e coesas no sentido de desenvolver tecnologia que faz com que os produtores de cana sejam mais competitivos, que os industriais sejam mais construtivos e que também o consumidor tenha os produtos da cana de forma mais acessível”, completa.

Reunião da Ridesa na UFPR - Foto: Rodrigo Juste Duarte
Já o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, reforçou a necessidade de fazer a Ridesa ter mais visibilidade entre os representantes do poder público. “Precisamos mostrar ao governo o papel estratégico deste projeto. Já tivemos uma primeira reunião com a ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann e vamos agendar uma segunda. Queremos apresentar para ela um projeto sobre o futuro da cana-de-açúcar”.
RIDESA - A rede, formada há 20 anos, é uma parceria entre dez universidades federais (Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Piauí, São Carlos, Sergipe, Viçosa e as rurais de Pernambuco e Rio de Janeiro), contribuindo com pesquisas que têm propiciado o desenvolvimento de novas variedades de cana-de-açúcar (RBs). Atualmente, estima-se que 50% da área plantada de cana-de-açúcar no Brasil seja de variedades da RIDESA, em um esforço que demanda anos de pesquisa e envolve um grande número de pesquisadores nas diversas universidades.
Quelle: Ascom/UFG e Rodrigo Juste Duarte - Assessoria de Comunicação/UFPR
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