Aberto o III Encontro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanobiotecnologia

A mesa diretiva foi composta por Neucírio Ricardo de Azevedo (UFG), diretor do Instituto de Química; Ricardo Bentes de Azevedo (UnB), coordenador do INCT; Emília Celma de Oliveira Lima (UFG), organizadora do evento; Divina das Dores de Paula Cardoso, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG); e Edward Madureira Brasil, reitor da UFG.

Nesta edição, 20 pesquisadores e 70 alunos de pós-graduação das universidades de Brasília, Uberlândia, Rondônia, São Paulo, Acre e Minas Gerais, além de pesquisadores vinculados à Embrapa-Cernagem, participam com a apresentação de trabalhos. O evento também terá a participação dos palestrantes: Dra. Hudda Shaidi Swai (CSIR Materials Science and Manufacturing), Dra. África González Fernández (Universidad de Vigo/Espanha) e Dr. Fernando Thomé Kreutz (FK Biotecnologia S.A.). Segundo o diretor do Instituto de Química, o evento promove a troca de informações, formação de parcerias e novas perspectivas de desenvolvimento.

O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento do INCT Nanobiotecnologia envolve pesquisadores das áreas de química, física e biologia que visam avançar no conhecimento, na produção e na utilização de complexos nanoestruturados para a promoção da saúde humana e veterinária. As linhas de pesquisa abrangem tratamento de câncer, melhoria do preparo de formulação farmacêutica, desenvolvimento de softwares para análise de imagens, tratamento da Pbmicose e da leishmaniose, entre outros.

O INCT é uma rede composta por aproximadamente 50 pesquisadores, mais de 200 estudantes e, que em três anos, já formou mais de 100 mestres e doutores. Fazem parte do INCT: Universidade Federal do Acre (UFAC), Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Embrapa, FK Biotec, entre outras. “Associar universidade, empresas e institutos em forma colaborativa é a única alternativa efetiva de construirmos o conhecimento no Brasil”, afirmou Edward Madureira Brasil. O reitor da UFG ressaltou a importância do trabalho em rede para melhoria dos recursos humanos e materiais.

Atendendo ao pedido da organizadora do evento, Edward Madureira Brasil ainda proferiu uma breve palestra de apresentação da UFG, tendo em vista a quantidade de pesquisadores de outras instituições. Os dados indicam o crescimento da universidade tanto no aspecto físico quanto intelectual. Atualmente, há mais de mil estudantes nos programas de iniciação científica e mais de 1.500 doutores.