Reitoria realiza encontro com estudantes selecionados para programas de intercâmbio

De 2006 até a atual data, houve um aumento de cerca de 15 vezes no número de estudantes de graduação da UFG que viajaram em programas de intercâmbio parceiros da universidade, de acordo com o reitor Edward Madureira Brasil. Esse fato, segundo ele, é um reflexo do esforço conjunto da Coordenadoria de Assuntos Internacionais (CAI), da Pró-reitoria de Graduação (Prograd) e das unidades acadêmicas, que cuidam do recebimento dos estudantes estrangeiros e da organização das candidaturas dos estudantes brasileiros. “Esse esforço conjunto de todas as partes da universidade foi o grande causador dos avanços na internacionalização da UFG, que culminam, agora, em um melhor preparo da instituição para garantir uma presença forte no programa Ciência sem Fronteiras”, afirmou o reitor.

O Ciência sem Fronteiras é um programa do governo federal que prevê a internacionalização da ciência e da tecnologia brasileiras por meio de intercâmbios. Num período de quatro anos, o projeto irá oferecer bolsas para estudantes de graduação e pós-graduação. Maior que qualquer outro projeto prévio do governo na área, o Ciência sem Fronteiras começou a embarcar os primeiros estudantes selecionados em 2012. Na UFG, 26 estudantes já embarcaram no 1º semestre do ano, enquanto vários outros aguardam viagem durante o 2º semestre letivo.

Na tarde da última terça-feira, 22/05, os 53 estudantes aprovados para diversos programas de intercâmbio em 2012, e que irão embarcar nos próximos meses, reuniram-se com o reitor e representantes da Prograd e da CAI no prédio da Reitoria. Segundo a coordenadora de Assuntos Internacionais da universidade, Ofir Bergemann, a maioria desses estudantes foi contemplada com bolsas de auxílio financeiro. “Apenas 6 desses 53 estudantes viajarão sem apoio financeiro, mas, ainda assim, irão para universidades estrangeiras que têm convênio com a UFG”, explicou.

Os estudantes selecionados  representam diferentes unidades acadêmicas da instituição, em três áreas do conhecimento - humanas, exatas e biológicas. O destino dos estudantes são países da Europa, América Latina e América do Norte, principalmente Estados Unidos, Alemanha, França, Itália e Argentina. A pró-reitora de Graduação, Sandramara Matias Chaves, falou sobre a importância dos intercâmbios internacionais para a graduação. “As universidades federais e o país estão passando por um momento de muito avanço em sua internacionalização e o oferecimento de oportunidades para que estudantes de graduação possam ter experiência acadêmica fora do Brasil é de grande valor para a vida pessoal e para os estudos desses alunos”, afirmou.

Segundo o reitor, os estudantes do programa Ciência sem Fronteiras, como pioneiros, darão um importante retorno sobre a experiência, auxiliando no aperfeiçoamento do programa, além de terem sempre a responsabilidade de representar o Brasil e o estado de Goiás em território internacional. “O país está investindo no futuro por meio da proposta de enviar estudantes para o exterior, e cabe a eles representar o Brasil e fazer valer essa experiência com a construção de um país melhor”, afirmou.