Aula inaugural do curso de Epidemiologia ocorreu no último dia 4
No último dia 4, no auditório do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), ocorreu a aula inaugural do curso de Epidemiologia da UFG. Com mais de 1.200 inscritos e apenas 150 vagas, a 2ª turma do curso começou o período letivo com uma palestra do professor Eduardo Mota, do Insituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, sobre sistemas de vigilância e informação em saúde.

Durante a abertura da aula inaugural, a chefe do departamento de Saúde Coletiva, Marília Dalva Turchi, destacou que a alta demanda pelo curso, somada ao grande déficit de profissionais do setor no país, fez o curso anual, oferecido na modalidade a distância (EAD), chegar à sua segunda edição, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e com a Universidade de Brasília. A vice-diretora do IPTSP, Flávia Oliveira, declarou que a formação de gestores nessa área vai chegar até a outra ponta do sistema, beneficiando o usuário. Também parabenizou o envolvimento das Secretarias de Saúde municipal e estadual: “A universidade perde sentido se não se comunicar com o poder público”, declarou.
O representante da Secretaria de Saúde do Estado, Halim Antônio Girade, informou que, no último ano, dos 246 municípios do estado, 90 não reportaram mortes de crianças com idade inferior a 1 ano. “A realidade reflete uma clara falta de informação. E é com base em informações, em dados, que direcionamos as ações do poder público. O curso em muito deve contribuir para a obtenção desses dados”, afirmou.
Já Otaliba Libânio, do Departamento de Análise da Situação de Saúde (DASIS – SVS), do Ministério da Saúde (MS), deu importância ao fato de a universidade qualificar profissionais formados e já inseridos no mercado, e lembrou alguns cursos promovidos pelo MS na área de vigilância da saúde, doenças crônicas e no setor de pesquisa e avaliação. “Só conseguimos manter o curso aqui na UFG por causa do sucesso que ele alcançou. A equipe EAD da UFG é de altíssima qualidade, tanto que deu orientação a várias instituições em projetos dessa modalidade, como a UnB”, defendeu. O representante do DASIS já foi professor do IPTSP.
O vice-reitor da UFG, Eriberto Francisco Bevilaqua, reafirmou a necessidade de disciplina que essa modalidade de ensino exige dos estudantes. “Vocês têm a responsabilidade de melhorar a vida da sociedade”, declarou. O vice-reitor também afirmou que a universidade deve estreitar laços com o poder público, já que isso é importante para o povo goiano. Ainda destacou o bom momento vivido pela universidade. “A partir do ano que vem, passaremos de 13 para 25 mil estudantes na instituição; há mais de 60 obras em andamento, e temos programas de EAD em vários cursos, e até mesmo em Moçambique”, detalhou.
Segundo o vice-reitor, a expansão ainda passa pela implantação de dois novos câmpus, em Aparecida de Goiânia e na Cidade Ocidental: “Temos também um projeto de unidades no norte e no nordeste do estado, uma região que, a nossos olhos, parece sofrer com a falta de uma estrutura desse tipo”, afirmou. Por último, destacou que, por mais que as obras avancem, os responsáveis pelo crescimento da universidade são as pessoas; e parabenizou todos os responsáveis pela implementação do curso.
Source: Ascom/UFG
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