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III Seminário de Pesquisa da UFG discute formas de financiamento de pesquisa e proteção ao conhecimento

On 26/09/11 05:25 .
Os participantes da mesa-redonda destacaram que é necessário desenvolver uma cultura de proteção ao conhecimento e parcerias de empresas com universidades

Começou nesta segunda-feira, 12, o III Seminário de Pesquisa da UFG. O evento é organizado pela pró-reitoria de pesquisa e pós-graduação (PRPPG) e uma das mesas-redondas discutiu a Proteção Intelectual e Fomento à Pesquisa. Entre os participantes estavam Luís Cláudio Costa, gerente de relacionamento com a comunidade de Ciência e Tecnologia do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras, Guilherme Melo, diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq e Gladston de Andrade da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

A mesa-redonda foi prestigiada pelo reitor da UFG, Edward Madureira Brasil e mediada pela pró-reitora de pesquisa e pós-graduação, Divina Cardoso. Os participantes colocaram em questão as oportunidades para a área de Ciência e Tecnologia no Brasil. Principalmente com o programa Ciência sem Fronteiras. O representante do centro de pesquisa da Petrobras apresentou as parcerias que a empresa pode fazer com as universidades por meio dos desafios tecnológicos.

A UFG possui dois programas em parceria com a Petrobras, um de melhoramento genético da cana-de-açúcar e o Laboratório de Asfalto da faculdade de Engenharia Civil, o LabAsfalto. O professor Guilherme, do CNPq apresentou as oportunidades de bolsas para projetos na área tecnológica, o que o programa Ciência sem Fronteiras oferece, de acordo com ele, os investimentos que o CNPq recebeu recentemente para direcionar a área de engenharia vai fazer com o que a outra parte das bolsas já existente sejam revertidas para projetos na área de humanas.

Os participantes destacaram que para o Brasil se desenvolver na área de tecnologia são necessárias políticas governamentais e uma cultura empresarial de parceria com universidades. A meta do CNPq para os próximos quatro anos é distribuir 75 mil bolsas. E para evitar que todo conhecimento desenvolvido por brasileiros dentro das universidades e empresas, a ABIN trabalha para conscientizar pesquisadores, empresas, produtores na proteção do conhecimento.

Gladston de Andrade, contou casos de espionagem, registro de patentes e biopirataria que poderiam ter sido evitados com pequenos cuidados. A ABIN vem realizando palestras de prevenção, diagnósticos de vulnerabilidade, como documentos são guardados, quem tem acesso, a forma como as pesquisas devem ser descritas, como o ambiente é conservado entre outras coisas. Para Gladston, o maior desafio no Brasil é criar consciência e a mentalidade de segurança, desde o funcionário mais humilde até o pesquisador mais premiado.

Da esquerda para direita: Gladston de Andrade da ABIN, Guilherme Melo do CNPq e Luís Cláudio Costa do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras (Fotos: Jaqueline Telis)

 

Quelle: Ascom/UFG

Kategorien: Pesquisa