Centro de Cultura e Eventos Ricardo Freua Bufáiçal recebe calouros em dias de matrícula
Terminou ontem, 27, o prazo para a matrícula dos aprovados na primeira chamada do vestibular 2011-2 da UFG. Com espaço de sobra para receber os estudantes no Centro de Cultura e Eventos, não houve espera nem filas para ser atendido durante toda a manhã. Veteranos de alguns cursos, como Ciências da Computação, montaram uma recepção para os novatos, onde vendiam os “kits do calouro” e davam orientações sobre o curso. “Além de incluir a camiseta, caneca, chaveiro e adesivo, o kit ainda tem um convite para uma festa que pretende misturar calouros e veteranos. Não fazemos trote. A festa é uma forma de gerar integração entre as turmas”, explica Rafael Assis, do 5º período de Ciências da Computação.
“Me identifiquei com a proposta do curso de Direção e Produção de Arte. Já tenho experiência com Teatro, então creio que a formação vai contribuir para melhorar o meu trabalho”, relata Divaci Maria. A caloura já havia terminado o ensino médio há cerca de 11 anos, e fez dois semestres de cursos pré-vestibulares até ser aprovada no vestibular da UFG.
Regina Vieira, mãe de Augusto Costa, aprovado para Engenharia Civil, defendeu a realização de um processo seletivo no meio do ano. “Entre outras coisas, acredito que seja uma forma de dividir a concorrência. Nesse vestibular, por exemplo, eram 37 por vaga no curso de meu filho; imagine se houvesse apenas um, no fim do ano; seria muito maior”, ressalta.
"Acredito que uma formação superior é muito importante. Por isso, mesmo depois de tanto tempo, ainda sinto o dever de conseguir uma", afirmou o militar Cláudio Reis. "Passei no vestibular para História em 1999. Depois de dois anos, fui aprovado em Matemática, e acabei não terminando nenhum curso. Acho que agora, depois de dez anos, vou conseguir seguir com os números", declarou.
Já Jeferson Barbosa de Freitas, de 17 anos, que cursou a 3ª série do ensino médio em escola pública, passou na primeira tentativa para Engenharia Civil. Além da aprovação na UFG, o estudante ainda conseguiu bolsas de estudos integral em outras três universidades privadas; duas das quais em São Paulo. “Todos com quem conversei me recomendaram a UFG. Sempre gostei da área, e não precisei esperar o fim do ano. Escolhi aqui porque acredito que seja a melhor”, declarou. “A sensação de tê-lo aprovado aqui é indescritível”, acrescentou a mãe, Dilma Barbosa, visivelmente emocionada. “ O mérito é dele. É a única coisa que ninguém pode lhe tomar; o estudo”.
Fonte: Ascom UFG
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