Nem só de discussões científicas é feita a SBPC
Ninguém tem desculpa para ficar parado na 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que movimenta o campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG) até esta sexta-feira, 15. Além da programação científica, repleta de palestras, conferências e discussões sobre variados assuntos, os participantes podem visitar estandes na ExpoT&C e explorar o universo, brincar com paineis interativos, conhecer o movimento das correntes marítimas, praticar esportes e tocar instrumentos musicais.
No estande do Ministério dos Esportes, por exemplo, é possível jogar pingue-pongue, golfe, dama, xadrez, escalar um paredão ou dançar forró. O professor Tarcísio Ernani Bezerra, da cidade de Horizonte, no interior do Ceará, realizou um desejo antigo: escalar. “Pra mim foi uma grandiosa emoção, o medo na hora de descer”, contou ele.
O estudante de Engenharia Civil do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) Edmir José dos Santos Junior veio para ficar no estande da instituição, mas não deixou de passar na aula de forró. Filho de família mineira, ele explicou que aprendeu a dançar nas festas em casa, mas com a oficina na SBPC acrescentou um passo novo ao seu repertório.
Mesmo uma passada rápida na SBPC, de apenas um dia, para apresentar trabalhos na sessão de pôsteres, não impediu os amigos Roberta Baldo e Leonardo Bacelar de jogar uma partida de dama. “Estamos tentando conhecer o máximo possível da exposição, no único dia que temos aqui”, afirmaram.
As estudantes do 3º ano do curso técnico em Edificações do Instituto Federal de Goiás (IFG) Daiane Mutti e Daniela Ferreira Rodrigues pararam no estande da Marinha Brasileira e aprenderam a fazer nós de marinheiro. O 1º sargento Everaldo Gomes di Farias, considerado mestre – ou seja, aquele que conhece a arte naval – ensinava as garotas. Segundo ele, os nós podem ter muitas utilidades até mesmo em casa, como para ornamentação e amarrar redes.
Também é possível aprender como agir em situações de sobrevivência na flora do Pantanal. Em meio à exposição de diversas plantas características deste bioma, como babaçu, jatobá, ariticum, tucum e sapoti, Renata Almeida Gonçalves estava atenta às estratégias para situações extremas. “É muito interessante, você fica no meio do nada e acham tanta coisa para sobreviver”, surpreendeu-se a visitante.
A ExpoT&C está aberta todos os dias, das 10 horas às 19 horas e pode ser visitada mesmo por quem não está inscrito no evento da SBPC.
Fonte: Ascom/UFG
Categorias: ExpoT&C
