Professor da UFG é o novo presidente da CI-Brasil

Em 09/06/11 01:31.
José Alexandre Felizola (ICB), assumiu por três anos a ONG Conservação Internacional

O biólogo José Alexandre Felizola Diniz Filho, um dos mais produtivos e respeitados cientistas da área de Ecologia no país, acaba de ser empossado como o novo presidente da organização não governamental Conservação Internacional (CI-Brasil).

 

Nos últimos três anos, o cargo foi ocupado por Roberto Brandão Cavalcanti, professor titular do Departamento de Zoologia da Universidade de Brasília e membro do Conselho Deliberativo do Instituto BioAtlântica. Ele foi antecedido nessa posição pelos consagrados cientistas e ambientalistas mineiros, ambos professores do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Angelo Machado - diretor presidente da Fundação Biodiversitas, da qual foi fundador - e Gustavo Fonseca, atualmente o executivo principal para Recursos Naturais do Fundo Global do Meio Ambiente (GEF, da sigla em inglês).

 

Doutor em Zoologia, Diniz Filho é professor titular do Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Goiás e pesquisador (1A, que é o nível mais alto) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É também um dos poucos brasileiros eleitos como membro da renomada Sociedade Linneana de Londres, conhecida por ter sido o palco da primeira apresentação da teoria da evolução pelo processo de seleção natural de Charles Darwin, no século 19. Editor associado de vários periódicos, incluindo Global Ecology & Biogeography e Ecography, desde 2010 ele é o editor-chefe de Natureza & Conservação, periódico oficial da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (Abeco). “A CI sempre foi uma instituição bastante respeitada entre os ecólogos e sempre manteve uma boa integração com a academia. É uma grande honra ocupar a presidência da organização, sucedendo o Roberto Cavalcanti”, declarou Diniz Filho.

 

Para Diniz Filho, dada a ampliação recente da missão da CI, agora se torna ainda mais necessário aumentar essa integração. “A busca por novos parceiros no meio acadêmico é fundamental para dar suporte teórico à nova missão e certamente é desafiador para o conselho intermediar esse processo. Por outro lado, está claro também que essa ponte entre a organização e a academia deve permitir que esta última passe a se preocupar de forma efetiva com problemas mais emergenciais relativos às questões ambientais. A integração com a CI pode ser uma excelente oportunidade para que a academia passe a ter uma percepção mais próxima das necessidades da sociedade como um todo e passe a trabalhar mais ativamente em vários desses problemas”, avaliou o novo presidente.

 

Fonte: ICB/UFG