UFG comemora aniversário com lançamentos
por Flávia Gomes
Quatro importantes lançamentos marcaram a noite desta terça-feira, 14/12, data em que UFG completou seus 50 anos. O espaço do Centro Cultural da UFG foi cenário para a apresentação da Revista UFG, edição número nove, do selo personalizado e carimbo comemorativo ao cinquentário; do livro Universidade Federal de Goiás: imagens e memórias (160-1964), além do descerramento da placa do busto em homenagem ao professor Colemar Natal e Silva, primeiro reitor da UFG, que está situada no jardim do Centro Cultural UFG, no Setor Universitário, em Goiânia.
Como parte das celebrações do cinquentenário, o Ministério das Comunicações por meio da Empresa Brasileira de Correio e Telégrafos (ETC), regional Goiás, lançou ontem o selo e o carimbo alusivos aos 50 anos da instituição. De acordo com o diretor dos Correios do estado de Goiás, Eugênio Montenegro, peças filatélicas como essas são lançadas apenas em datas e momentos especiais, e esta era uma forma de reconhecimento aos serviços prestados à comunidade goiana. Os selos comemorativos ao cinquentenário serão utilizados pelo do Centro de Informação, Documentação e Arquivo (Cidarq/UFG). O carimbo que comemora o cinquentenário fará parte do acervo do Museu Nacional dos Correios.

Participaram da solenidade de obliteração do selo com o carimbo comemorativo, a ex-reitora da UFG e representante do governador do estado de Goiás na ocasião, a secretária da educação do estado de Goiás, Milca Severino, o reitor da UFG Edward Madureira Brasil, a ex-reitora da UFG Maria do Rosário Cassimiro, e a filha do professor Colemar Natal e Silva, a professora emérita da UFG Moema de Castro e Silva.
Durante a assembleia universitária em que comemorava os 50 anos, a história de luta e desafios enfrentados dos idealizados da UFG foram lembrados durante o evento. Na ocasião, a professora Moema de Castro, filha do professor Colemar Natal e Silva, citou as dificuldades enfrentadas pelo seu pai em um meio com pessoas com atitudes retrogradas e não consideravam a importância que traria a criação de uma universidade federal em Goiás. Segundo o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, a visibilidade conquistada pela UFG e a possibilidade de se vislumbrar novas conquistas só é possível hoje graças a base construída por aqueles que dedicaram sua vida para a criação e consolidação da universidade.
As publicações
O livro Universidade Federal de Goiás: imagens e memórias (160-1964), patrocinado pelos Correios, é um registro da história de criação da instituição e mostra como ela é avaliada pelos seus idealizadores ao longo desses 50 anos. Mais de 30 entrevistas e uma centena de fotografias compõe essa coletânea que relembra os obstáculos, dificuldades e conquistas daqueles que idealizaram uma instituição pública de qualidade. O livro apresenta a UFG desde os primeiros momentos da sua criação e é fruto do encontro de dois projetos, um de pesquisa e outro de extensão. Os interessados em adquirir o livro podem procurar o Centro de Informação, Documentação e Arquivo (Cidarq) da UFG, no Câmpus Samambaia. Alguns exemplares serão distribuídos gratuitamente à outras instituições e bibliotecas públicas.
O primeiro, a pesquisa “Universidade Federal de Goiás -UFG: memória, história e leitura 2004-2009” foi desenvolvido pelas professoras Isabel Ibarra Cabrera, Maurides Macedo e Orlinda Carrijo Melo, da Faculdade de Educação da UFG. O segundo, o projeto de extensão “Organização, digitalização e divulgação do acervo fotográfico do arquivo geral da UFG 2002-2009”, desenvolvido pelas arquivistas Heloísa Esser dos Reis, Maria Teresinha Campos de Santana e Rosângela Barbosa e Silva, do Cidarq. Como a ideia era a publicação do resultado das pesquisas, as pesquisadoras buscaram unir os trabalhos para uma única pesquisa sobre a UFG no período de 1960-1964.
A Revista UFG é uma publicação científica e cultural trata que a cada número traz uma temática diferente por meio de entrevistas, resenhas, ensaios e artigos acadêmicos. De acordo com o pró-reitor de extensão e cultura da UFG, Anselmo Pessoa Neto, a revista buscou fazer com que fosse o mais representativa possível para o momento atua da universidade. A publicação será dirigida a todas universidades federais do país e terá uma cota para venda.

Professor Egídio Turchi, pioneiro, foi um dos que prestou depoimento ao livro de memórias lançado na noite desta terça-feira. Atento, ele assiste à homenagem prestada a Colemar Natal e Silva, recebida pela professora Moema de Castro, filha do primeiro reitor.
Fonte: Ascom/UFG
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