Cegraf reinaugura parque gráfico

 Gilmara Roberto

Fotos: Carlos Siqueira

Nesta terça-feira, 23/11, autoridades e a equipe do Centro Editorial Gráfico (Cegraf) da UFG se reuniram para celebrar a ampliação e a reforma das instalações da gráfica e da editora da universidade. Durante a manhã, o presidente da Liga das Editoras Universitárias e diretor da editora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Wander Melo Miranda, proferiu palestra discutindo o papel e os desafios de uma editora universitária na atualidade. Na ocasião, foram lançados os livros A teoria da história de Jörn Rüsen, de Arthur Assis, Estruturas formais: casas modernas brasileiras, de Jesus Henrique Cheregatti, e De gravuras e cidades, de José César Teatini de Souza Clímaco. As obras integram a Coleção Prumo da Editora UFG, lançada em comemoração ao cinquentenário da universidade.

Durante a reinauguração oficial do parque gráfico do Cegraf, a diretora do órgão, Maria das Graças Monteiro Castro, homenageou toda a equipe que trabalhou durante os últimos cinco anos em busca da construção e realização de um projeto que permita ao Cegraf crescer e ganhar visibilidade entre as editoras universitárias nacionais. “Nosso objetivo é que o Cegraf ofereça, cada vez mais, suporte acadêmico em prol da construção de conhecimento”, ressaltou a diretora.

O reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, esteve presente e afirmou que o aumento de demandas que o Cegraf tem recebido e mesmo a doação de um milhão e meio de reais da Receita Federal para a compra da nova máquina de impressão significa que a universidade tem muito a oferecer à sociedade em produção e disseminação de conhecimento. O reitor destacou ainda que “o Cegraf acaba de atingir condições mínimas para dar grandes saltos. O desafio que temos agora é buscar o aumento de pessoal para o Cegraf para que possamos atender ao objetivo de fazer a editora ganhar visibilidade no cenário nacional”.

Durante a palestra no auditório da Biblioteca Central no Câmpus Samambaia, Wander Melo Miranda destacou a importância da política editorial das editoras universitárias refletir a identidade acadêmica da instituição. Ele lembrou ainda que, para que as editoras universitárias construam seu nome em escala nacional e mesmo internacional, é preciso que publiquem não apenas livros assinados por autores de sua instituição, mas também por professores e autores de outras universidades e países.

“É fundamental que os livros publicados por editoras universitárias sejam submetidos à avaliação segundo sua política editorial e que publique apenas o que se encaixe nela”, destacou Wander Melo Miranda, que lembrou ainda que é importante que a comunidade universitária perceba que suas editoras não prestam serviço para as universidades, mas que a produção científica acadêmica é que deve alimentar a produção dessas editoras.