Empresários promovem mesa-redonda sobre empreendedorismo jovem
Tiago Gebrim
Na noite de ontem, dia 19 de outubro, o VII Conpeex recebeu a visita de três representantes do empreendedorismo juvenil para a mesa-redonda Empreender ainda jovem, porque não?. Coordenada pelo professor Cândido Vieira, da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Econômicas (Face/UFG), a atividade foi iniciada com a palavra do reitor da universidade, Edward Madureira Brasil.
O professor Edward falou sobre a maturidade alcançada pelo Conpeex em sua sétima edição e pediu a colaboração dos estudantes para críticas e sugestões para os próximos congressos, enfatizando que a administração da universidade é baseada no diálogo e interação entre todas as partes. Sobre a mesa-redonda, o reitor destacou a necessidade de uma união entre os conhecimentos produzidos na academia e sua utilização no meio industrial/empresarial, algo historicamente não privilegiado pelo tipo de industrialização típica no país.
Rafael Lousa, vice-presidente da Associação dos Jovens Empresários de Goiás (Aje-GO), é formado em Ciências Sociais pela UFG e abriu seu primeiro negócio ainda na graduação. De acordo com ele, as vantagens de se empreender na juventude começam pelo fato de o jovem ter pouco a perder e, portanto, maiores condições de arriscar. As possibilidades de independência (viver sem chefe, sem uma rotina fixa determinada) e de lucro são outros fatores que atraem os recém-formados para a área do negócio próprio.
Sobre a importância das Empresas Júnior das universidades falou José Frederico Lyra, engenheiro formado pela Unicamp e presidente do grupo Vetor Brasil. O engenheiro destacou que a atuação das Empresas Júnior implica diretamente a questão econômica, uma vez que elas prestam assessoria a micro e pequenas empresas que, muitas vezes, não teriam condições de crescer sem essa orientação, mas que, por outro lado, não tinham possibilidades financeiras de contratar os serviços de assessoramento de uma empresa tradicional. Além disso, Lyra defendeu a existência de Empresas Júnior administradas exclusivamente por estudantes, tornando seu ambiente mais próximo ao da realidade do mercado: com maior autonomia e mais próximos do risco, os estudantes aprendem melhor a gestão empresarial.
Por fim, Regner Santos, graduado na UFG em Ciências da Computação e hoje um dos proprietários da Interagi Tecnologia, contou a diferente trajetória percorrida pela sua empresa antes e depois de receber orientação da Incubadora de Empresas da UFG. Ele mostrou, com exemplo próprio, a necessidade de buscar interação com outras empresas e entidades, além de um diálogo intenso com seu público-alvo. Entre as ações de parceria que sua empresa adotou após o contato com a incubadora, está a participação na Comunidade Tecnológica de Goiás, de cujo conselho nato Regner é membro. A Comunidade Tecnológica, criada pelo empresariado goiano com a participação do Sebrae, tem como objetivo promover o diálogo entre as empresas de tecnologia de informação e comunicação, ainda muito isoladas umas das outras.
Source: Ascom/UFG
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