Cerimônia de abertura do XXVIII Congresso de Milho e Sorgo é realizada no Centro de Eventos da UFG

Por Illa Rachel

O Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal recebe, esta semana, estudantes, produtores e pesquisadores interessados em aumentar seus conhecimentos a respeito do cultivo de milho e sorgo. Com o tema “Potencialidades, Desafios e Sustentabilidade”, a cerimônia de abertura do Congresso Nacional de Milho e Sorgo ocorreu no domingo (29/08), no Centro de Eventos do Câmpus Samambaia. Estiveram presentes o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, a chefe geral da Embrapa Milho e Sorgo, Vera Maria Carvalho Alves, representando o diretor presidente, Pedro Antônio Arraes Pereira, a diretora do Câmpus Jataí, Sílvia Corrêa Santos, o diretor do CNPq, José Oswaldo Siqueira, e o superintendente de Planejamento e Política Agrícola da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Luis Becker Karst, representando o governador Alcides Rodrigues.

Parte integrante da mesa diretiva, o presidente da Comissão Organizadora do Congresso, professor Fernando Simões Gielfi, agradeceu o apoio recebido na organização do evento. O Congresso é realizado pelo curso de Agronomia da UFG, Câmpus Jataí, juntamente com o Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo da Embrapa. Fernando Simões também destacou a importância das pesquisas e discussões a respeito da cadeia de produção em milho e sorgo e, de acordo com o professor, o evento bateu o recorde no número de trabalhos selecionados - são, ao todo, 617 artigos que serão apresentados durante essa semana.

De acordo com o diretor do CNPq, José Oswaldo Siqueira, o Brasil é um dos principais produtores mundiais de milho, que passou rapidamente de uma cultura de subsistência para exportação. Para o professor, eventos como este são importantes, pois os avanços na produção dessas plantas só poderão ser mantidos se as pesquisas forem contínuas e frequentes. “Acredito que o Brasil vá se tornar, no futuro, a fazenda do mundo. Mas, para isso, a produção deve caminhar lado a lado com os estudos, e sempre lembrando que a ordem é buscar a sustentabilidade socioeconômica”, destaca o professor.

Mesa diretiva na cerimônia de abertura do XXVIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo

Com mestrado e doutorado relacionados à produção de milho, o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, ressaltou a importância do congresso, tanto para a universidade como para a produção. Para ele, a cultura do milho e sorgo tem como característica a renovação e a evolução, e, por isso, faz-se tão necessária a pequisa na área. O reitor afirmou ainda que sediar um evento dessa natureza traz visibilidade à instituição, além de gerar parcerias e patrocínios.

Foram entregues, durante a cerimônia de abertura, prêmios em nome da Associação Brasileira de Milho e Sorgo a entidades e pessoas que atuam no desenvolvimento da cultura dessas plantas no país. Entre os homenageados, estavam o reitor Edward Madureira Brasil, o CNPq e Fabrizio D'Ayala Valva, professor da UFG.

O XXVIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo vai até o dia 2 de setembro no Câmpus Samambaia, e traz na programação palestras com pesquisadores brasileiros e internacionais sobre inovações na produção e melhoramento de milho e sorgo. Simultaneamente, ocorre o IV Simpósio Brasileiro sobre a Lagarta do Cartucho, a principal praga de milho, e cursos sobre Sistema de produção de milho e Proteção de plantas em milho: limite máximo de resíduos.

Congressistas se reúnem no Centro de Eventos após cerimônia solene de abertura do XXVIII Congresso Nacional de MIlho e Sorgo