Segundo Congresso de Genética do Centro-Oeste reúne várias instituições no Centro de Cultura e Eventos da UFG
Por Renato Joseph
Fotos: Vinicius Batista
A Universidade Federal de Goiás (UFG), a Universidade de Brasília (UnB), a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), a Universidade Estadual de Goiás (UEG) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) se reuniram para a realização da 2ª edição do Congresso de Genética do Centro-Oeste. Entre os dias (01/07) e (03/07), o Centro de Cultura e Eventos da UFG tornou-se o espaço de encontro entre geneticistas que atuam nas áreas de agricultura, pecuária, medicina, biomedicina, engenharia florestal e outras vertentes do conhecimento que possuem interface com a genética.
O objetivo do evento é promover a integração entre diferentes grupos de pesquisadores e estudos na área de genética, que estão sendo desenvolvidos no Centro-Oeste. Divulgar resultados de pesquisas em genética humana, animal, vegetal e de micro-organismos, além das práticas de genética na docência. Na programação, 12 palestras, três mesa-redondas e 15 minicursos com temas de relevância para a ciência. Ao todo, 46 palestrantes, entre eles pesquisadores e estudantes de pós-graduação das universidades participantes.
A mesa da solenidade de abertura foi composta pela pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, professora Divina das Dores de Paula Cardoso, representando o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil; pela presidente da Sociedade Brasileira de Genética Regional Goiás, e professora do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, Mariana Pires de Campos Telles; pela segunda secretária da Sociedade Brasileira de Genética, professora Rosana Garcia Colevatti; pela presidente da comissão organizadora do evento, professora Elisângela de Paula Silveira Lacerda; pela presidente da Sociedade Brasileira de Genética Regional Brasília, professora Nilda Maria Diniz, e pelo professor do Instituto de Ciências Biológicas, José Alexandre Diniz, representando o diretor do Instituto, professor José Nassar Ferreira.
Durante a solenidade, a pró-reitora Divina das Dores de Paula Cardoso parabenizou a organização do Congresso e destacou que a proposta de integração, feita pelo evento, é essencial para a produção de conhecimento. “Nós crescemos pelo coletivo e pela união. É importante trabalhar de maneira integrada e este congresso possibilita isso, reunindo vários pesquisadores do Centro-Oeste”, ressaltou a professora. Ela também elogiou a iniciativa da organização em convidar discentes de pós-graduação para ministrar palestras. “Os alunos não devem apenas absorver, mas gerar e repassar conhecimento. Essa prática é essencial para o processo de formação”, completou Divina das Dores de Paula Cardoso.
Para a presidente da Sociedade Brasileira de Genética Regional Goiás e professora do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, Mariana Pires de Campus Telles, a principal característica do evento é mostrar para comunidade cientifica o que o Centro-Oeste está desenvolvendo na área de genética. “É um momento ímpar, em que reunimos pesquisadores daqui para fortalecer os nossos trabalhos no Brasil”, explicou Mariana Pires de Campus Telles. O professor do Instituto de Ciências Biológicas, José Alexandre Pires, acredita que o congresso é uma oportunidade para ampliar os horizontes dos alunos. “Os temas abordados durante o evento possibilitam uma visão mais moderna e atual”, afirmou o professor.
Conferência de Abertura
Com o tema “Nova geração de análise genética em larga escala: tecnologias e uma aplicação no melhoramento de plantas”, o professor Dário Grattapaglia abriu a programação do 2º Congresso de Genética do Centro-Oeste. Pesquisador da Embrapa/Cenargen e professor do programa de pós-graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), ele falou sobre as novas tecnologias que estão sendo geradas para o estudo de genomas. Na área de plantas, esses artifícios tecnológicos permitem acelerar o melhoramento genético. Ou seja, possibilita fazer uma seleção de variedades mais produtivas.
Em entrevista ao Portal UFG, o professor Dário Grattapaglia destacou que a genética é uma ciência unificadora e, por esse motivo, o congresso reuniu profissionais de várias áreas. “Temos genética em medicina, zootecnia, veterinária, agronomia, biologia e microbiologia”, explicou o professor. Ele destacou que essas tecnologias permitem entender os processos biológicos complexos em seres vivos e, consequentemente, prever o futuro e manipulá-lo.
Source: Ascom/UFG
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