Reitor se reúne com futuros intercambistas
Por Illa Rachel
Fotos: Vinicius Batista
No segundo semestre 92 estudantes da UFG estarão desembarcando em diversos países do mundo. Seja por meio dos programas de intercâmbio, seja por editais gerais, esses alunos saem daqui com a expectativa de conhecer um mundo novo e trazer na bagagem muito conhecimento. Com o objetivo de orientar esses estudantes, foi realizada na tarde de ontem (29/06) uma cerimônia com o reitor Edward Madureira Brasil, a coordenadora da CAI, Ofir Bergemann de Aguiar, diretores e vice-diretores de unidades acadêmicas da universidade, coordenadores de programas de intercâmbio e os futuros intercambistas.
Em conversa com os estudantes que partem em mobilidade internacional a partir de agosto, o reitor Edward Madureira Brasil destacou o mérito dos alunos pela conquista e ressaltou que eles são representantes da UFG no exterior e por isso têm o dever de divulgar a universidade para que os estudantes das instituições estrangeiras tenham interesse em estudar na UFG. “O intercâmbio deve ser uma via de mão dupla, onde nós mandamos nossos estudantes, mas também recebemos aqueles que demonstrarem interesse em conhecer a nossa instituição e nossa região”, destaca o reitor.

Quanto mais estudantes a UFG recebe, mais chances tem de formalizar parcerias com instituições ao redor do mundo e, com isso, de ter também um maior reconhecimento mundial. Isso pode ser claramente percebido na própria UFG, já que o número de intercambistas triplicou nos últimos quatro anos. A professora e coordenadora do Programa Bafragri, Larissa Leandro Pires, destaca que os recursos advindos, principalmente, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), dependem dessa vinda de estudantes para a UFG e por isso é tão importante essa propaganda da UFG no exterior. Mais de 80% dos estudantes que viajarão a partir de agosto receberam algum tipo de auxílio-bolsa. A tendência é que isso aumente ainda mais.
Para o reitor, o intercâmbio é importante para a renovação da universidade, uma vez que os estudantes aprendem com as outras instituições e por isso podem oferecer novidades a serem discutidas e colocadas em prática. Ofir Bergemann destacou ainda outro ponto importante desse retorno à casa. Existe na universidade programas que procuram auxiliar a adaptação dos estrangeiros na cidade. O Programa Convívio Cultural e também o Programa Hospedagem procuram ajudar o aluno intercambista a se adaptar em termos de moradia e convívio social. Ofir Bergemann acredita que aqueles que já participaram de um intercâmbio, por dividir a experiência de viver fora do país por um tempo, podem recepcionar esses estudantes de fora e ajudar a dar uma experiência única a esses alunos.
Expectativas
O estudante do 5º período de Jornalismo, Mário Braz Manzi Muniz, diz que as expectativas para o intercâmbio são as melhores. Contemplado com uma bolsa pelo Programa Erasmus Mundus, ele irá para a Universidade de Leiden, na Holanda, onde estudará durante um ano. Mário Muniz acredita que essa é uma oportunidade para crescimento pessoal, educacional e profissional e que irá acrescentar muito na sua vida. Ele destaca ainda que o fato de estar recebendo um auxílio financeiro mensal pelo próprio programa é um diferencial e isso abre mais possibilidades para aqueles estudantes que desejam fazer intercâmbio, mas não têm recursos para isso.
Maria Cláudia Reis Silva, também estudante de Jornalismo, irá para os Estados Unidos. A aluna do 7º período conseguiu uma bolsa para Kirkwood Community College, no estado de Iowa, e ficará por um período de seis meses. Para Maria Cláudia Silva, o intercâmbio vai ser fundamental para seu crescimento profissional. “Tenho interesse em seguir carreira acadêmica e uma oportunidade como essa só engrandece nosso currículo. Pode ser a peça-chave na hora de uma seleção, por exemplo.” destaca a aluna.

Fuente: Ascom
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