Reunião intensifica diálogo sobre Educação a Distância

A Educação a Distância (EaD) é um assunto recorrente quando se trata do futuro da educação superior no Brasil. A estimativa é de que existam 500 polos de EaD no país e espera-se que até 2011 esse número  alcance 1.000 pólos. Foi para discutir esse desafio que, na manhã de hoje, 18 de dezembro, foi realiza da uma reunião entre a UFG, a Secretaria Estadual de Educação e prefeitos do interior do estado para debater a respeito da EaD e os papéis a serem desempenhados para o aperfeiçoamento dessa modalidade de ensino. O reitor Edward Madureira Brasil ressaltou que é necessário que sejam intensificadas as discussões sobre o tema, já que a EaD é algo novo, tanto para a universidade quanto para governos e municípios.

Apesar de proporcionar a interiozação da educação superior no Brasil, a EaD demanda muito cuidado dos agentes envolvidos para que os níveis de qualidade educacional sejam mantidos. A pró-reitora de Graduação, Sandramara Mathias Chaves, afirmou ser objetivo da UFG que os cursos a distância mantenham a mesma qualidade dos presenciais. Para isso é necessário dar atenção a várias questões, especialmente em relação à responsabilidade da universidade, do estado e dos municípios. A coordenadora de EAD da Secretaria Estadual da Educação, Celene Barreira, reafirmou a importância da relação entre municípios e estado para que os polos se consolidem e sejam capazes de atender às demandas dos estudantes e os padrões de qualidade do Ministério da Educação (Mec).

Durante a reunião, a diretora do Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (Ciar/UFG), Cleide Aparecida Carvalho Rodrigues, apresentou o trabalho realizado no Ciar e expôs questões que devem ser solucionadas nos polos. “Os polos de ensino a distância devem fazer parte da gestão pública”, concluiu. Atualmente existem 27 polos de cursos da UFG no estado, e, para o seu bom funcionamento, cada agente envolvido deve cumprir com suas atribuições.

O prefeito de São Simão, Francisco Assis Peixoto, elogiou a iniciativa da reunião e sugeriu um encontro entre os prefeitos e o reitor da UFG com a bancada goiana da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para que sejam pleiteados recursos com o objetivo de que, cada vez mais, os polos estejam adequados a comportar cursos superiores. Os recursos contribuiriam para a melhoria de espaços físicos, bibliotecas e laboratórios nos polos do interior.