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Ex-alunos da Faculdade de Direito comemoram cinquentenário da formatura

On 10/05/09 23:22 .
Palestra com ministro do STF e descerramento de placa marcam os 50 anos da colação de grau da turma

A Faculdade de Direito (FD) recebeu, nos dias 3 e 4 de outubro, alunos diferentes do habitual. Eram os formandos da turma de 1959 que compareceram para a palestra do ministro do Superior Tribunal Federal (STF), José Carlos Moreira Alves, e para a cerimônia de reposição do busto de “Clóvis Beviláqua”, o patrono da turma. Há exatamente 50 anos os estudantes colavam grau, no centenário de nascimento do jurista homenageado. A apresentação do cantor Marcelo Barra marcou o início das comemorações com um popurri das músicas de sua carreira e a interpretação do Hino Nacional.

O cantor Marcelo Barra na abertura do encontro na noite de 3 de outubro

 

O vice-diretor da FD recepcionou os formandos e parabenizou-os pelas lutas contínuas em prol da aplicação da lei durante todos esses anos. Para o vice-reitor, Benedito Ferreira Marques, a iniciativa dos ex-alunos e professores da Faculdade de Direito, Gonçalo Teixeira e Elísio de Assis Costa, de reunir os “formandos da terceira idade”, comoveu a todos na FD e na Reitoria. O vice-reitor propôs ainda que este encontro seja considerado como o primeiro evento comemorativo do aniversário de 50 anos da UFG. Em discurso Gonçalo Teixeira agradeceu a presença dos colegas e do ministro do STF, que proferiu a palestra “Vida e obra Clóvis Beviláqua”.

Ministro do STF, José Carlos Moreira Alves em palestra sobre vida e obra de Clóvis Beviláqua

No domingo de manhã os ex-alunos também acompanharam o descerramento das placas com os nomes dos formandos e do busto de Clóvis Beviláqua, localizados no hall de entrada da unidade. A celebração foi o marco final das comemorações do cinquentenário da formatura. Entre conversas e recordações, o ato cívico começou com a apresentação da banda da Polícia Militar (PM) e a execução do Hino Nacional marcou o início da solenidade.

Placas e busto de Clóvis Beviláqua no hall de entrada da Faculdade de Direito

O professor Elísio de Assis Costa contou que, na época, os estudantes conseguiram com o Ministério da Educação a antecipação da formatura para homenagear o centenário de Clóvis Beviláqua, autor do Código Civil de 1916. “Noticiamos nos jornais do Rio de Janeiro, então capital do país, e todas as faculdades seguiram a ideia de homenagear Clóvis. Mas a iniciativa foi de Goiás”, recordou. Assim, durante o discurso Elísio de Assis leu um artigo, de sua autoria, publicado no Jornal de Notícias Alfredo Nasser, no qual ele enumera os feitos do patrono da turma.

O vice-reitor lembrou a importância da, então, Faculdade Federal de Direito para a construção da universidade. Ele também conta que a turma formou-se em um momento decisivo, visto que a UFG foi criada poucos meses depois após o professor Elísio e seus colegas colarem grau. “O amor pela casa foi muito importante para a vida da universidade. Então, no momento em que eles se reúnem e se reencontram para homenagear o seu patrono, eles também estão homenageando a Universidade Federal de Goiás”, explicou o vice-reitor.

O desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Goiás, Gonçalo Teixeira e Silva, mostrou-se satisfeito com a realização da cerimônia e do reencontro com os colegas. “É uma turma que destacou-se. Muitos chegaram a desembargadores, procuradores, deputados, prefeitos. E nós estamos felizes por poder engrandecer o nome da Faculdade de Direito”, orgulhou-se o ex-aluno.

Desembargador aposentado do TJ-GO, Gonçalo Teixeira e Silva, um dos organizadores do encontro

De acordo com o diretor Eriberto Beviláqua, o retorno desses estudantes é importante para compor a história da casa. “Esse encontro é importante para a universidade ter o retorno desses alunos, desses ex-estudantes da casa.” Para a ex-formanda Helen Drumond Nunes “foi um prazer intenso reencontrar os colegas que hoje são poucos, perto dos 100 colegas que se formaram”, e a advogada Duartina de Moraes Rocha resumiu a representatividade para os egressos: “Um encontro da nossa geração, um encontro de saudade e de homenagem ao Clóvis Beviláqua”, concluiu.

Integrantes da turma Clóvis Beviláqua de 1959

Source: Ascom / UFG

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