Exposição discute radiação não-ionizante

A Escola de Engenharia Elétrica e da Computação (EEEC) promove, até o dia 10 de junho, a exposição Retângulos Radiação Não-Ionizantes na Biblioteca Setorial do câmpus I. A exposição, que permite socializar as discussões sobre as radiações não-ionizantes, é coordenada pelo professor Getúlio Antero de Deus Júnior. O propósito é facilitar o aprendizado de algumas matérias de ‘núcleo duro’ das engenharias e que têm alto índice de reprovação de alunos. O professor Getúlio tem trabalhado com o método de Aprendizagem Baseada em Problemas, que usualmente é utilizada no ensino da Medicina, e obtido bons resultados quando aplicado à Engenharia Elétrica. Segundo o professor, a exposição é um dos frutos dessa nova metodologia, que começa a ser utilizada na EEEC. Os alunos fizeram atividades de campo, com a participação da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), e pesquisas adicionais sobre radiação não ionizante.

Para aprofundar os estudos e expor a comunidade acadêmica, foram realizadas medições de radiações nas torres de telefonia móvel e celulares, estes últimos com índices de radiação acima do permitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Cuidados – A radiação não-ionizante é absorvida pelo corpo e pode causar danos nos ácidos nucléicos, provocando mutações das células. De acordo com o professor Getúlio, tudo que emite ondas eletromagnéticas, como microondas, pode causar transtornos à saúde. Uma dica prática, dada pelo professor, é manter uma distância de pelo menos 2 centímetros entre o celular e o ouvido para diminuir o risco de mutações.
No que se refere às torres de telefonia móvel, quando tomadas as providencias necessárias, não há motivo para preocupação. O professor ressaltou que as torres, além de serem certificadas pela Amma,  passam por controle,  tanto da Agência Nacional de Telecomunicações, como dos engenheiros das operadoras de celular.