Faculdade de Direito sedia Programa de Direitos Humanos
On 19/05/09 07:44 .
A Universidade Federal de Goiás (UFG) sediou oficialmente o seu Programa de Direitos Humanos na Faculdade de Direito, na Praça Universitária. A solenidade ocorreu na última segunda-feira, 11, com a presença de diversas autoridades, além de acadêmicos de Goiás e dos Câmpus de Jataí, Catalão e Goiás. O programa surgiu há dez anos com uma reunião de pessoas envolvidas em ações relacionadas ao PDH. Desde o princípio, a Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) articula a concretização e manutenção do programa, que já conta com diversas atividades concluídas, a maioria delas voltadas para a pesquisa e o treinamento de pessoal da área de educação em questões relacionadas à cidadania.
O reitor da UFG, Edward Brasil, reconheceu a luta de todos aqueles que tornaram a concretização do PHD/UFG uma realidade, especialmente os professores Vilma de Fátima Machado e Ricardo Barbosa de Lima, que coordenam o PHD/UFG. Ele lembrou ainda algumas das ações baseadas nos direitos humanos implantadas recentemente na universidade com o objetivo de contribuir para a oportunidade de acesso ao ensino superior, como a criação das turmas especiais de graduação de Pedagogia para professores dos assentamentos de Reforma Agrária, de Direito também para assentados, bem como para agricultores familiares, e de Licenciatura Intercultural Indígena, para formar educadores que trabalham em aldeias de Goiás e do Tocantins, o concurso vestibular, com a implantação do regime de cotas em 2009, o qual destina 10% das vagas de cada curso para estudantes oriundos de escola pública e outros 10% das vagas para aqueles que se autodeclararem negros, também oriundos de escola pública, além da criação do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Na oportunidade, o deputado federal Pedro Wilson Guimarães, que é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, lembrou que o dia de instalação da sede do Programa de Direitos Humanos da UFG coincidia com a instalação do Centro Acadêmico XI de Maio, da Faculdade de Direito, do qual orgulha-se de ter sido um dos fundadores. Marcos Elias Moreira, presidente do Conselho Estadual de Educação, também lembrou os dez anos do Programa de Inclusão de Deficientes Físicos nas escolas, assegurando que todos tenham acesso ao sistema educativo. A vereadora Cidinha Siqueira parabenizou a universidade pelos programas que “estarão acolhendo tantas vidas”, para viverem com mais dignidade, com mais cidadania. Estiveram presentes ainda à solenidade o assessor da Secretaria Nacional de Segurança Pública do município, coronel Edson Costa Araújo; o procurador geral do estado de Goiás, Norival Santomé, que representou o governador; o diretor da Faculdade de Direito da UFG, Eriberto Bevilaqua Marinho, além dos pró-reitores da UFG, Anselmo Pessoa Neto (Extensão e Cultura), Sandramara Matias Chaves (Graduação) e Orlando Afonso Valle do Amaral (Administração e Finanças).
Atualmente, o PDH/UFG conta com mais de 30 pesquisadores, entre servidores docentes e técnico-administrativos, de diversas unidades e órgãos, além de estudantes da UFG e de outras instituições. As ações no âmbito do ensino, pesquisa e extensão são voltadas para a solução de problemas relacionados à questão dos direitos humanos e da violência no Brasil em parceria com a comunidade acadêmica, a ação civil organizada e os gestores públicos. Núcleos e redes associados ao programa: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (Ser-Tão), Grupo de Estudos da Democracia (GED), Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos (PHD/Pesquisas), e as Redes Goianas de Pesquisa em Violência Urbana, em Direitos Humanos e Violência Criminalizada, e em Diversidade, Direitos Humanos e Cidadania.
Mais pesquisa - A solenidade foi aberta por um debate motivado pela palestra da professora Maria de Nazaré Tavares Zenaide, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que coordena o projeto Capacitação de educadores da rede básica de ensino em educação em direitos humanos, da Rede de Educação em Direitos Humanos (Redh Brasil), sobre “A construção da extensão em direitos humanos na universidade brasileira”. Participaram como debatedores Sadi Dal Rosso, da Universidade de Brasília (UnB) e o deputado federal Pedro Wilson.
A professora enfatizou a importância do papel da extensão universitária, especialmente na resistência à ditadura militar, quando as instituições de ensino superior assumiram a perspectiva crítica e contra-hegemônica de resistência ao autoritarismo. Sobre isso, lembrou que tais instituições possuem um excelente acervo que guarda a memória desse período e que é preciso dispor esse material aos núcleos de pesquisa. Para a professora, as universidades têm contribuído muito para os avanços dos movimentos sociais, por meio da participação em instâncias públicas (conselhos, comitês etc), realizando diagnósticos e outros estudos, qualificando pessoal e formando profissionais com uma visão voltada para os direitos humanos.
O desafio agora, segundo ela, é lutar por mais espaço nas instâncias de fomento para que haja mais verbas para pesquisas relacionadas aos direitos humanos. No campo acadêmico, lembrou que é preciso haver a regulamentação da bolsa de extensão como já ocorreu com a bolsa de iniciação científica.
O reitor da UFG, Edward Brasil, reconheceu a luta de todos aqueles que tornaram a concretização do PHD/UFG uma realidade, especialmente os professores Vilma de Fátima Machado e Ricardo Barbosa de Lima, que coordenam o PHD/UFG. Ele lembrou ainda algumas das ações baseadas nos direitos humanos implantadas recentemente na universidade com o objetivo de contribuir para a oportunidade de acesso ao ensino superior, como a criação das turmas especiais de graduação de Pedagogia para professores dos assentamentos de Reforma Agrária, de Direito também para assentados, bem como para agricultores familiares, e de Licenciatura Intercultural Indígena, para formar educadores que trabalham em aldeias de Goiás e do Tocantins, o concurso vestibular, com a implantação do regime de cotas em 2009, o qual destina 10% das vagas de cada curso para estudantes oriundos de escola pública e outros 10% das vagas para aqueles que se autodeclararem negros, também oriundos de escola pública, além da criação do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Na oportunidade, o deputado federal Pedro Wilson Guimarães, que é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, lembrou que o dia de instalação da sede do Programa de Direitos Humanos da UFG coincidia com a instalação do Centro Acadêmico XI de Maio, da Faculdade de Direito, do qual orgulha-se de ter sido um dos fundadores. Marcos Elias Moreira, presidente do Conselho Estadual de Educação, também lembrou os dez anos do Programa de Inclusão de Deficientes Físicos nas escolas, assegurando que todos tenham acesso ao sistema educativo. A vereadora Cidinha Siqueira parabenizou a universidade pelos programas que “estarão acolhendo tantas vidas”, para viverem com mais dignidade, com mais cidadania. Estiveram presentes ainda à solenidade o assessor da Secretaria Nacional de Segurança Pública do município, coronel Edson Costa Araújo; o procurador geral do estado de Goiás, Norival Santomé, que representou o governador; o diretor da Faculdade de Direito da UFG, Eriberto Bevilaqua Marinho, além dos pró-reitores da UFG, Anselmo Pessoa Neto (Extensão e Cultura), Sandramara Matias Chaves (Graduação) e Orlando Afonso Valle do Amaral (Administração e Finanças).
Atualmente, o PDH/UFG conta com mais de 30 pesquisadores, entre servidores docentes e técnico-administrativos, de diversas unidades e órgãos, além de estudantes da UFG e de outras instituições. As ações no âmbito do ensino, pesquisa e extensão são voltadas para a solução de problemas relacionados à questão dos direitos humanos e da violência no Brasil em parceria com a comunidade acadêmica, a ação civil organizada e os gestores públicos. Núcleos e redes associados ao programa: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (Ser-Tão), Grupo de Estudos da Democracia (GED), Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos (PHD/Pesquisas), e as Redes Goianas de Pesquisa em Violência Urbana, em Direitos Humanos e Violência Criminalizada, e em Diversidade, Direitos Humanos e Cidadania.
Mais pesquisa - A solenidade foi aberta por um debate motivado pela palestra da professora Maria de Nazaré Tavares Zenaide, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que coordena o projeto Capacitação de educadores da rede básica de ensino em educação em direitos humanos, da Rede de Educação em Direitos Humanos (Redh Brasil), sobre “A construção da extensão em direitos humanos na universidade brasileira”. Participaram como debatedores Sadi Dal Rosso, da Universidade de Brasília (UnB) e o deputado federal Pedro Wilson.
A professora enfatizou a importância do papel da extensão universitária, especialmente na resistência à ditadura militar, quando as instituições de ensino superior assumiram a perspectiva crítica e contra-hegemônica de resistência ao autoritarismo. Sobre isso, lembrou que tais instituições possuem um excelente acervo que guarda a memória desse período e que é preciso dispor esse material aos núcleos de pesquisa. Para a professora, as universidades têm contribuído muito para os avanços dos movimentos sociais, por meio da participação em instâncias públicas (conselhos, comitês etc), realizando diagnósticos e outros estudos, qualificando pessoal e formando profissionais com uma visão voltada para os direitos humanos.
O desafio agora, segundo ela, é lutar por mais espaço nas instâncias de fomento para que haja mais verbas para pesquisas relacionadas aos direitos humanos. No campo acadêmico, lembrou que é preciso haver a regulamentação da bolsa de extensão como já ocorreu com a bolsa de iniciação científica.
Quelle: Ascom/UFG
