UFG promove solenidade de graduação de empresas incubadas
As empresas Interagi Tecnologia Ltda e Ilion Soluções em Internet Ltda, ambas do ramo de desenvolvimento de softwares para a internet, participantes do Programa de Incubação de Empresas (Proine) da UFG, foram graduadas nesta quarta-feira, dia 27. A solenidade ocorreu na sala de reuniões da Reitoria e contou com a presença de autoridades acadêmicas e das instituições parceiras do projeto. Dentre elas, destaca-se o Sebrae Goiás, que já investiu cerca de R$ 500 mil em programas de capacitação (gestão e consultoria empresarial) e de apoio à participação em eventos para as empresas incubadas.
O Proine está ligado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) e funciona no câmpus I, sob a coordenação de Emília Rosângela Pires da Silva. Atualmente o Proine conta com dez empresas incubadas e no dia primeiro de setembro será lançado edital de abertura de vagas para novas empresas.
Para a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Divina das Dores de Paula Cardoso, a graduação das duas primeiras empresas representa a consolidação do projeto iniciado há cerca de três anos na UFG. “O Proine cumpre as funções fins da universidade de promover o ensino, a pesquisa e a extensão, sobretudo a formação e a extensão, por isso é um projeto que conquistou o seu lugar na instituição”, disse a professora Divina Cardoso. Segundo ela, “formar empresas é a nova missão da UFG”, referindo-se à nova coordenação de Transferência e Inovação de Tecnologia, ligada à PRPPG, sob a responsabilidade do professor João Teodoro de Pádua.
O evento contou também com a presença do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Leonardo Guedes. Segundo o diretor científico, José Clecildo Barreto Bezerra, “a UFG está inserida na esfera da inovação tecnológica nacional”, não deixando nada a desejar a outros estados da nação.
O presidente da Fundação de Desenvolvimento de Tecnópolis (Funtec), Hélio Naves, defendeu as incubadoras de empresas como meios de difusão do conhecimento de gestão empresarial, e ressaltou o fato de estarem ligadas à universidade, tradicionalmente o local onde se concentra o saber. Ele citou uma pesquisa recente que comprova o nível de escolaridade dos empresários brasileiros, sendo 27% com nível superior, 50% médio e 20% fundamental, e concluiu que se trata de um público fácil de ser treinado, necessitando apenas de oportunidades.
O reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, lembrou que a UFG é uma instituição nova, na qual a formação de doutores, por exemplo, ocorre há apenas dez anos, sendo ele mesmo membro da primeira turma de doutores, mas que avança com segurança. “A universidade tem essa característica de sempre tomar decisões seguras, o que às vezes demanda tempo, e de seguir seu rumo sem hesitar”. Sobre o Proine, ele ressaltou a importância de parceiros, como o Sebrae Goiás, o Senai, a Funape, a Fapeg e outros, para viabilizar o projeto.
Os empresários responsáveis pela Ilion, Fabrício Nogueira e Simone Souza Amorim, disseram que a experiência de incubação deu vida nova à empresa, sobretudo graças aos programas de capacitação e às consultorias. “Sozinhos não teríamos acesso a tais recursos”, ressaltou Fabrício.
O empresário Regner Santos, da Interagi Tecnologia, também do ramo de desenvolvimento de softwares para a internet, especificamente gestão de atendimento e qualidade de processos, declarou-se feliz de poder contar com a universidade, mesmo depois de graduado – ele é ex-aluno do curso de Ciência da Computação. Para ele o apoio alcançado por meio da incubadora foi determinante para a consolidação, a manutenção e o sucesso da empresa, que conta também com os sócios Thales Augusto Salvador, Rafael Cícero de Alencar Santana e Miguel Ivan Lacerda.
Source: Ascom / UFG
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