Exposição relâmpago com obras do artista Bené Fonteles
A Galeria da Fav apresenta, entre os dias 9 e 11 de junho, uma exposição relâmpago com obras do artista paraense Bené Fonteles. A mostra integra as atividades do I Seminário Nacional de Pesquisas em Cultura Visual, organizado pela Faculdade de Artes Visuais da UFG.
No dia 9, às 11h, durante a abertura do seminário, será realizado na galeria o lançamento do livro “Cozinheiro do tempo”. Nesta obra, Bené apresenta sua produção de arte durante uma trajetória de três décadas. Também traz ensaios fotográficos e textos críticos sobre sua produção, escritos por vários autores.
Durante os dias de exposição, Bené Fonteles também realizará encontros informais na galeria para falar de sua obra e de seu envolvimento com educação e cidadania por meio da arte, assuntos pertinentes em sua produção, e de comprometimento do artista.
“É com satisfação que abrigamos a obra de Bené Fonteles na galeria e participamos do roteiro de espaços culturais que estão lançando o ‘Cozinheiro do tempo’”, destaca Selma Parreira, artista e coordenadora da galeria da FAV.
Cozinheiro do Tempo
Nas 400 páginas do livro, estão mais de 600 fotos que ilustram o percurso de arte e cidadania do coordenador do Movimento Artista pela Natureza, documentando seus rituais e instalações em importantes espaços culturais, ou, em meio à natureza brasileira.
Dentre os ensaios fotográficos documentados, destacam-se os realizados nas mostras do artista na Estação Pinacoteca/SP, por Isabella Matheus; no Conjunto Cultural da Caixa em Brasília, por Mila Petrillo e no Museu de Arte de São Paulo por Roberto Cecato.
O livro, patrocinado pela Petrobrás por meio de da Lei de Incentivo a Cultura, do ministério da Cultura, também traz um ensaio definitivo do curador e poeta espanhol Adolfo Montejo Navas, e outro, da historiadora Maria de Fátima Costa, que esclarece suas atuações como artista-cidadão.

Bené Fonteles
Natural de Bragança, no Pará, Fonteles é autor de vários livros, entre eles “GiLuminoso” e “Gila 60 anos/todas as contas” sobre Gilberto Gil; “Ney Matogrosso/ousar ser”; “Ausência e presença em Gameleira do assuruá”; “O livro do ser” e “O artista da lus” sobre Rubem Valentim.
Participou da Bienal de São Paulo em 73, 75, 77 e 81, e do Panorama de Arte Atual Brasileira em 75, 80, 84, 87 e 88. Gravou e interpretou dois discos,“Benedito” e “AE”, reunidos na coletânea “Benditos”, na qual participaram artistas como Tetê Spindola, Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Luiz Gonzaga e Belchior.
Desde o começo da década de 80 trabalha com a formação de educadores em oficinas ministradas por todas as regiões do país. Em 2003 recebeu a comenda da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República e do Ministério da Cultura pela sua contribuição a cultura brasileira, e em 2006 o Prêmio Marco Antonio Vilaça, da Funarte.
Fuente: Ascom / UFG
Categorías: Arte
