Campanha da UFG incentiva vacinação contra a febre amarela
A Universidade Federal de Goiás está desenvolvendo campanha de conscientização junto aos seus estudantes para que tomem a vacina contra a febre amarela pelo menos dez dias antes do início da matrícula no semestre letivo de 2008. O objetivo da campanha é imunizar a comunidade universitária, uma vez que Goiás possui áreas endêmicas e os câmpus da UFG podem, eventualmente, apresentar características ambientais possíveis de risco.
O reitor Edward Madureira Brasil afirmou que a instituição está tomando as providências adequadas para minimizar ao máximo os possíveis riscos da febre amarela. “Temos dois postos de vacinação na UFG para atender a comunidade universitária e também a população dos bairros do entorno do Câmpus Samambaia”. Declarou, ainda, que a universidade está recomendando aos estudantes que levem o seu cartão de vacinação no ato da matrícula para atestar se realmente estão devidamente imunizados.
No entanto, os estudantes que não possuem o cartão de vacinação também poderão ser matriculados normalmente. Os alunos imunizados contra a febre amarela nos últimos 10 anos não precisam ser revacinados.
Posto de Vacinação
A comunidade universitária e os moradores do entorno do Câmpus Samambaia podem tomar vacina contra a febre amarela em espaço da UFG. O Centro de Saúde do Itatiaia – em reforma há um ano – está funcionando em um prédio cedido pela Universidade, situado ao lado do Centro de Manutenção de Equipamentos (Cemeq), no Câmpus Samambaia.
Neste posto, a imunização ocorre das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Aos interessados em vacinar, é ideal que liguem no Centro de Saúde do Itatiaia para verificarem se no local há doses disponíveis. Podem vacinar pessoas que já tomaram a vacina contra a febre amarela há mais de 10 anos e também crianças a partir de seis meses. A Divisão de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que a vacina estará disponível nos postos de saúde durante todo o ano. É recomendado às pessoas que levem o cartão de vacinação ao posto de saúde, principalmente o das crianças.
Não devem tomar a vacina: pessoas já vacinadas há menos de 10 anos, mulheres grávidas, pessoas imunodeprimidas, portadores do vírus HIV, pessoas que passam por tratamento de quimioterapia e também qualquer um que tenha alergia grave ao ovo. A Secretaria de Estado da Saúde alerta para os riscos da superdosagem. Esta pode levar a efeitos adversos, como dor no local da vacina, endurecimento do braço, urticária, febre, dores de cabeça e até choque anafilático.
Fuente: ASCOM/UFG
